Com Saúde bem avaliada na pandemia, Bruno deve manter equipe para evitar descontinuidade

Em Campina Grande há uma sensação quase unânime nas ruas. As ações de combate ao coronavírus, desde o início da pandemia, surtiram bons resultados. Prova disso é o fato de que durante todo o período a cidade registrou índices de ocupação menores do que outras regiões do Estado, mesmo sendo referência e recebendo pacientes de outras 69 cidades.

O Hospital Pedro I, por exemplo, não chegou em nenhum momento próximo de um colapso, como aconteceu em várias unidades no país inteiro.

Mas o tempo é de transição na gestão municipal e, claro, de mudanças também. O prefeito eleito Bruno Cunha Lima (PSD) já avisou que dará uma nova 'roupagem' à futura administração, o que é por demais natural que aconteça.

Na saúde, porém, especificamente, o bom senso sinaliza que não devemos ter, em Campina, descontinuidade nas ações. A cidade, hoje com bons resultados, precisa manter os serviços e ações em andamento.

Talvez por isso o secretário de saúde, Filipe Reul, que tem tido um papel de destaque nos últimos meses, viajou essa semana mais uma vez para Brasília. Na agenda estão compromissos no Ministério da Saúde, na tentativa de destravar recursos e agilizar a estrutura para receber as vacinas contra a covid-19 em Campina.

Ele, aliás, é um dos nomes cotados da equipe de Romero a continuar na futura gestão Bruno. E, como já disse, tem demonstrado desenvoltura para liderar as ações diante da pandemia.

Se avaliar bem, Bruno manterá a atual equipe da Saúde. Seria uma atitude prudente e, ao mesmo tempo, de reconhecimento com o que vem dando certo.