SILVIO OSIAS
No Dia de Finados, um pouco da morte no cinema
Publicado em 02/11/2016 às 6:50 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:45
A arte imita a vida. Recorro ao clichê para dizer que o cinema está cheio de vidas. E de mortes.
No Dia de Finados, que tal um pouco da morte no cinema?
A primeira imagem que me ocorreu quando fui fazer o post foi essa. O cavaleiro que volta das cruzadas e joga xadrez com a morte. O Sétimo Selo, obra-prima de Ingmar Bergman.
Uma casa cheia de tons vermelhos. Uma mulher moribunda e uma criada que cuida dela. A morte com dor e muito sofrimento em Gritos e Sussurros, outro Bergman impressionante.
Um casal homoafetivo mata um amigo. O corpo é escondido numa arca transformada em mesa. Os convidados vão jantar sobre ela. Festim Diabólico, de Alfred Hitchcock, é teatro filmado em extensos planos-sequência.
A morte como escolha. A despedida, os amigos, o tempo, a vida. As Invasões Bárbaras, de Denys Arcand.
DeOlhos Bem Fechados. A morte passa por perto do médico interpretado por Tom Cruise. Há algo de premonitório? Stanley Kubrick morreu antes que o filme estivesse totalmente pronto!
Um paramédico atormentado vê nas ruas de Nova York os pacientes que ele não salvou. Vivendo no Limite, filme perturbador de Martin Scorsese.
Um rapaz louco pela morte. Uma velhinha louca pela vida. O amor dos dois. Ensina-me a Viver, de Hal Ashby.
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