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COTIDIANO

Memórias da TV Cabo Branco: Nelma Figueiredo e a reportagem

Publicado em 07/11/2016 às 6:54 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:45

A TV Cabo Branco entrou no ar oficialmente no primeiro dia de janeiro de 1987. Entre outubro e dezembro de 1986, ela operou em caráter experimental.

Volto hoje aos textos que estou escrevendo a propósito dos 30 anos da emissora.


				
					Memórias da TV Cabo Branco: Nelma Figueiredo e a reportagem

Conheci Nelma Figueiredo no curso de jornalismo da UFPb. Ela, entrando. Eu, quase saindo. Morávamos em Jaguaribe e, por vezes, fomos juntos para as aulas noturnas de fotografia. Os exercícios com a câmera se transformaram num pouco da nossa memória daquela época.

Profissionalmente, Nelma surgiu na TV O Norte, em 1987. Na TV Cabo Branco, Erialdo Pereira e eu não demoramos a notar a presença dela no vídeo e o talento que exibia. Logo a "roubamos" da emissora dos Associados.

Nelma Figueiredo chegou à TV Cabo Branco em 1988. Temos dezenas, centenas de histórias dos muitos anos em que estivemos juntos nas redações. Encontros e desencontros, profissionais e afetivos - que hoje a gente contempla serenamente, já bem de longe.

Conheci poucos repórteres tão talentosos quanto Nelma Figueiredo.

Entregar a pauta a ela no início do expediente era sempre a garantia de que, mais tarde, teríamos o melhor em nossas mãos. Na rua, Nelma não só cumpria o que a produção lhe havia sugerido. Encontrava outros caminhos, fazia descobertas, instigava os entrevistados com firmeza e humor, trazia furos. Além de ser imbatível nas entradas ao vivo!

Nelma atua bem em qualquer editoria. Mas a política parece ter sido, desde cedo, a sua praia. Com um conhecimento diferenciado dos cenários e seus personagens, um feeling invejável, um compromisso rigoroso com a informação correta, um senso ético que sempre a deixou muito longe das indesejáveis contaminações.

Vivemos episódios que acabaram se transformando em momentos históricos da televisão paraibana: a (pioneira) cobertura ao vivo da posse do governador Ronaldo Cunha Lima, que Nonato Guedes e ela transmitiram da Assembleia Legislativa; o anúncio da morte do governador Antônio Mariz dentro do telejornal noturno; a longa entrada ao vivo do velório de Mariz, em pleno Domingão do Faustão.

Naquela época, ninguém fazia. E ninguém faria tão bem quanto Nelma Figueiredo fez.

Nelma se consolidou como uma jornalista respeitada, que confere credibilidade ao que faz e ao que diz. Tem o reconhecimento dos colegas, das fontes e dos que passaram pelo seu microfone.

E tem, sobretudo, o reconhecimento do público.

Nela, o domínio da linguagem e o amor ao ofício se misturam, e o resultado da fusão é essa profissional que, agora, ouvimos todas as manhãs na CBN João Pessoa.

Nelma Figueiredo é, verdadeiramente, o "auge", como acabou sendo chamada numa brincadeira interna que só uns poucos conhecem.

Imagem

Silvio Osias

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