COTIDIANO
O Brasil deve tirar alguma lição da derrota da direita na França
Publicado em 08/05/2017 às 6:01 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:45
Testemunhei recentemente uma conversa curiosa entre um petista e um não petista.
Falavam de cenários para 2018.
O petista perguntou ao não petista:
Se for Lula e Bolsonaro, você vota em quem?
E o não petista respondeu:
Em Lula, ora!
Aí foi a vez do não petista perguntar ao petista:
E se for um candidato de centro e Bolsonaro, você vota em quem?
E o petista respondeu:
Claro que voto nulo!
Neste domingo (07), enquanto acompanhava a eleição na França, lembrei da conversa.
A expressiva vitória de Emmanuel Macron sobre Marine Le Pen é um não categórico à direita mais atrasada que avança pelo mundo.
Seis meses atrás, os americanos, elegendo Donald Trump, não deram a resposta que os franceses deram neste domingo.
Ainda que Macron não seja o melhor, mas o menos ruim, venceu a França da República, da Democracia.
Em 2018, que lição o Brasil poderá tirar da derrota da direita na eleição da França?
A conversa que testemunhei entre um petista e um não petista aponta para a tremenda dificuldade que ainda temos de assimilar lições como a da França.
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