COTIDIANO
Este é o lixo que Chico Buarque produziu nos últimos 30 anos?
Publicado em 12/03/2018 às 7:01 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:43
Um cara que faz música me disse que Chico Buarque não sabe fazer música.
E começou a questionar as linhas melódicas, as soluções harmônicas e a qualidade das letras.
Nas redes sociais, então, são muitos os absurdos que ando lendo sobre Chico.
A maioria vinda de gente desinformada, que não acompanha a carreira do artista disco a disco, show a show, gente que fala por falar.
Quando não, haters de direita ou extrema direita movidos por razões ideológicas, jamais por avaliações estéticas.
Chico Buarque mudou?
Mudou, sim!
Os clássicos instantâneos das duas primeiras décadas de carreira foram substituídos por canções de concepção mais refinada, de assimilação mais difícil, mas nem por isso menores do que as que ouvimos do jovem Chico. Somente diferentes.
Se tomarmos como referência do início dessa fase o disco Francisco, temos aí o que o compositor produziu nos últimos 30 anos.
São os discos da BMG-Ariola (até o duplo As Cidades ao Vivo) e aqueles lançados depois pela Biscoito Fino (a partir de Carioca).
Este é o lixo que Chico Buarque produziu, diriam seus críticos.
Pensando nisso, para quem gosta de listas, fiz uma compilação do período.
Uma espécie de The Best com 28 músicas.
Segue, disco a disco, em ordem cronológica.
E com as capas, para que o leitor saiba de onde vem cada música:
O VELHO FRANCISCO
ESTAÇÃO DERRADEIRA
BANCARROTA BLUES
TODO O SENTIMENTO
MORRO DOIS IRMÃOS
O FUTEBOL
UMA PALAVRA
VALSA BRASILEIRA
PARATODOS
DE VOLTA AO SAMBA
FUTUROS AMANTES
PIANO NA MANGUEIRA
CARIOCA
A OSTRA E O VENTO
INJURIADO
CHÃO DE ESMERALDAS
SUBÚRBIO
ODE AOS RATOS
ELA FAZ CINEMA
RENATA MARIA
LEVE
QUERIDO DIÁRIO
NINA
SINHÁ
TUA CANTIGA
BLUES PARA BIA
MASSARANDUPIÓ
AS CARAVANAS
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