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COTIDIANO

O país vive o instante trágico da prisão de um ex-presidente

Publicado em 06/04/2018 às 7:21 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:43

Em outubro de 1992, assim que Fernando Collor foi afastado pela Câmara dos Deputados, o paraibano Antônio Mariz foi escolhido relator, no Senado, do processo de impeachment do presidente.

Mariz era contra Collor e, em seu relatório, recomendaria o afastamento definitivo do presidente.

Mas quando, por telefone, o entrevistei sobre a indicação para a relatoria, ele me respondeu assim:

O país vive o instante trágico do afastamento de um presidente.

Lembrei muito da frase de Mariz quando Dilma foi derrubada.

Volto a lembrar agora que foi decretada a prisão do ex-presidente Lula.

Lula é inocente?

Lula é culpado?

Não importa.

Trago a frase de Mariz para o presente por que ela contém lucidez, bom senso, serenidade, equilíbrio.

Ela pode ser um contraponto aos que desde ontem usam as redes sociais para o júbilo, o regozijo, a comemoração exacerbada, a galhofa, o desrespeito.

O país vive, sim, o instante trágico da prisão de um ex-presidente.

E a prisão de um ex-presidente, seja ele inocente ou culpado, é um instante muito grave da vida nacional.

Imagem

Silvio Osias

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