SILVIO OSIAS
Gilberto Gil, Campina Grande e essa vontade de ser Nova York
Publicado em 11/10/2019 às 7:48 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:39
Nesta sexta-feira (11), Campina Grande faz aniversário.
São 155 anos de sua emancipação política.
Aproveito a data para contar uma história.
Maio de 1988.
Gilberto Gil estava em João Pessoa para fazer uma conferência sobre racismo no campus da UFPb.
Depois do evento, foi à TV Cabo Branco gravar o programa A Palavra É Sua.
Eu e Rômulo Azevedo atuamos como entrevistadores.
Gil conversou sobre música, política, respondeu às perguntas que gravamos com alguns telespectadores.
Naquele ano, pretendia ser candidato a prefeito de Salvador, projeto que acabou não se concretizando.
Terminada a gravação, Rômulo Azevedo disse a Gil que estava preparando um especial sobre Jackson do Pandeiro para a série A Paraíba e Seus Artistas e que gostaria de ter um depoimento dele.
Gil, sempre muito solícito, disse que sim e começou a falar sobre Jackson, por quem tem grande admiração.
Foi aí que, ao lembrar de Jackson, lembrou de Campina Grande e do seu espírito cosmopolita.
E disse coisas que, com justa razão, envaidecem os campinenses.
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