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SILVIO OSIAS

Rolling Stones foram melhores da noite em live que não foi live

Publicado em 19/04/2020 às 10:28 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:36


				
					Rolling Stones foram melhores da noite em live que não foi live

"Rei, rei, rei, Jesus é nosso Rei!"

"Inha, inha, inha, Maria é nossa Rainha!"

"Ente, ente, ente, Bolsonaro é nosso presidente!"

Neste sábado (18), gastei 19 minutos vendo a live de Bolsonaro no pé da rampa do Planalto, interagindo com apoiadores que diziam essas frases ao presidente.

Foi (é) expressivo retrato do estágio em que se encontra nosso processo civilizatório.

Foi (é) expressivo retrato de que como está o Brasil no momento da pandemia do novo coronavírus.

Mais tarde, vi as duas horas do One World: Together at Home na TV fechada.

O programa falou (fala) de outros estágios do processo civilizatório de pessoas e de seus lugares.

Não foi uma live. Foi um especial de televisão pré-gravado e bem editado. Ao estilo da TV americana.

Com a substancial adesão de grandes patrocinadores, cumpriu sua missão. Arrecadou perto de 128 milhões de dólares.

E prestou o justíssimo tributo aos profissionais da área de saúde que arriscam a vida no atendimento dos milhares de infectados.

Ciência, cidadania, solidariedade humana, convocação ao envolvimento dos líderes políticos - temas que compuseram o programa através das suas imagens e dos depoimentos nele reunidos.

A música foi o maior atrativo do One World.

Grandes artistas em escala planetária fazendo performances ao vivo em suas casas - era o prometido ou, ao menos, o esperado.

No lugar, performances pré-gravadas.

Elton John (I'm Still Standing) e Paul McCartney (Lady Madonna) têm problemas com a condição vocal e não conseguiram disfarçar.

Paul fez sensível homenagem à mãe, Mary, que foi enfermeira e parteira.

Stevie Wonder cantou lindamente Love's in Need of Love Today.

Lady Gaga, que atuou como curadora, sempre confirma a qualidade do seu canto. Agora, fazendo Smile, que Charles Chaplin compôs para Tempos Modernos.

River Cross, com Eddie Vedder, foi um momento forte da noite.

A garota Billie Eilish brilhou ao resgatar Sunny, clássico pop dos anos 1960.

A melhor performance da noite?

A dos Rolling Stones!

Edição em multiple screen, como nos documentários de rock dos anos 1970.

Jagger, Richards, Wood e Watts, na tela divida por quatro, fazendo You Can't Always Get What You Want.

A canção, um clássico do repertório dos Stones, número obrigatório nos shows da banda, vem de longe, do remoto ano de 1968.

Chega intacta ao ano de 2020, que não sabemos como vai terminar.

Imagem ilustrativa da imagem Rolling Stones foram melhores da noite em live que não foi live

Silvio Osias

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