SILVIO OSIAS
Ivan Lins faz 75 anos. Músico foi aplaudido por Paul McCartney
Publicado em 16/06/2020 às 6:47 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:36
Ivan Lins faz 75 anos nesta terça-feira (16).
A primeira lembrança que tenho dele é Madalena, com Elis Regina. Elis ajudou a dar dimensão nacional ao compositor e se transformou na sua maior intérprete.
No início da década de 1970, Ivan estava no Som Livre Exportação, programa da TV Globo. Ele, sua voz, seu piano, suas canções.
Para alguns, O Amor é o Meu País soava como uma música ufanista no país do ame-o ou deixe-o, mas não era.
Abre Alas, no disco Modo Livre, apontava para novos caminhos na trajetória do artista.
A parceria com o letrista Vítor Martins e com o pianista e arranjador Gilson Peranzetta o levaria aos seus melhores momentos.
O resumo pode ser a trilogia gravada na Odeon a partir de 1977: Somos Todos Iguais Nesta Noite, Nos Dias deHoje e A Noite.
Há muita coisa depois, mas esses discos fazem a síntese do seu songbook.
São também do momento em que Ivan se posicionou claramente contra a ditadura militar e se engajou nas lutas pela redemocratização.
Ivan Lins, harmônica e melodicamente, é um autor refinado. Vai do samba jobiniano à balada beatle.
Não foi por acaso que chamou a atenção tanto de Quincy Jones, que gravou Setembro, quanto de Paul McCartney, que estava na plateia de um dos shows do brasileiro em Nova York.
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IVAN LINS EM 13 CANÇÕES
Madalena
Abre Alas
Dinorah, Dinorah
Aparecida
Somos Todos Iguais Nesta Noite
Bandeira do Divino
Cartomante
Aos Nossos Filhos
Desesperar, Jamais
Começar de Novo
Antes que Seja Tarde
Saindo de Mim
Novo Tempo
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