QUAL A BOA?
Romeu e Julieta, Shakespeare e a eterna exaltação ao amor juvenil
Publicado em 02/07/2020 às 8:19 | Atualizado em 22/06/2023 às 12:53
Leonard Whiting e Olivia Hussey.
Romeu e Julieta.
Eles eram assim, na segunda metade dos anos 1960, quando fizeram o Romeu e Julieta de Franco Zeffirelli.
O tempo passou, e eles ficaram assim.
Há dois dias, Whiting fez 70 anos.
Hussey tem 69.
Estive uma vez com Bárbara Heliodora num estúdio de televisão.
Ela era conceituadíssima crítica de teatro e traduzia Shakespeare para o Português.
Conversamos um pouco sobre Shakespeare no cinema. Quis saber das preferências dela.
Logo citou o Hamlet de Laurence Olivier, o Macbeth de Roman Polanski e o Romeu e Julieta de Franco Zeffirelli.
Lembro agora do filme de Zeffirelli por causa dos 70 anos de Leonard Whiting,
O cineasta quis que o casal de atores tivesse idades próximas às das personagens da história original.
Na época das filmagens, em 1967, Whiting estava com 17 anos. Hussey, com 16. E eram belos demais.
O filme, que levou multidões aos cinemas a partir de 1968, tanto era fidelíssimo ao texto de Shakespeare quanto dialogava muito bem com o público jovem do tempo em que foi lançado.
Tinha grandes atuações, primorosa reconstituição de época e um tema musical marcante, composto por Nino Rota, o compositor preferido por Federico Fellini.
A longa sequência do baile na casa da família Capuleto é fascinante. É lá que se ouve a terna melodia de Rota.
O Romeu e Julieta de Franco Zeffirelli é arrebatadora exaltação ao amor juvenil.
Comentários