POLÍTICA
Schwartsman quis que a Covid matasse Bolsonaro. Ruy Castro sugeriu suicídio do presidente. Bolsonaro quis FHC executado
Publicado em 12/01/2021 às 6:18 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:53
Em 2020, quando Jair Bolsonaro teve Covid-19, Hélio Schawartsman disse, num artigo na Folha de S. Paulo, que desejava a morte do presidente.
O ministro André Mendonça, da Justiça, acionou a Polícia Federal contra o articulista.
Agora, nesse início de 2021, Ruy Castro (Foto: divulgação), também na Folha, sugeriu que Bolsonaro tirasse a própria vida.
O ministro da Justiça pretende acionar a PF contra o jornalista e escritor.
Partamos do princípio de que essas coisas não devem ser escritas nos jornais.
Mas viajemos no tempo.
Na segunda metade da década de 1990, o então deputado federal Jair Bolsonaro afirmou que o presidente Fernando Henrique Cardoso deveria ser executado.
Está numa entrevista em que Bolsonaro defende o fechamento do Congresso, a tortura e a sonegação de impostos.
Voltemos aos dias atuais.
Quando minimiza a pandemia do novo coronavírus ou quando se posiciona contra a vacina, o que faz Jair Bolsonaro?
O presidente, por acaso, está se colocando do lado da vida?
Pode, então, seu ministro da Justiça botar a Polícia Federal em cima de jornalistas porque estes expressam o desejo de que o presidente morra?
No Brasil de Bolsonaro, da pandemia, dos 200 mil mortos e dos oito milhões de infectados, a morte anda se sobrepondo à vida.
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