SILVIO OSIAS
Paulo José era um dos gigantes da dramaturgia brasileira. É uma pena perdê-lo
Publicado em 12/08/2021 às 7:03 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:41
Quero Lembrar dele assim.
Em O Padre e a Moça, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade.
Ou assim.
Ao lado da atriz Dina Sfat, com quem foi casado e teve filhos.
Paulo José morreu nesta quarta-feira (11), aos 84 anos.
Estava hospitalizado e morreu de pneumonia.
Tinha Mal de Parkinson há 20 anos e foi um herói na luta contra a doença e nas ações de cidadania em defesa das pessoas que sofrem com ela.
Paulo José era um grande ator. Desde cedo, quando começou a fazer teatro em São Paulo.
Pertencia a uma geração de ouro da dramaturgia brasileira, fazendo teatro, cinema e televisão.
Claro que sua grande popularidade veio da televisão, das muitas novelas que fez na Rede Globo.
A morte de Paulo José, com 84 anos e Mal de Parkinson há duas décadas, não surpreende ninguém. Todos sabiam que isso ocorreria a qualquer momento.
Mas é sempre tão triste perder gente assim como ele. Gente que o cinema e principalmente a televisão trouxeram pra tão perto das nossas vidas.
Lembro, por exemplo, que, no dia 25 de dezembro de 1977, foi ele que abriu o Fantástico dando a notícia da morte de Charles Chaplin. Já pensaram? Isso nunca saiu da minha memória.
E tem algo que a gente deve ressaltar:
Paulo José não era só um grande ator. O que já seria muito.
Paulo José era um grande brasileiro.
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