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CULTURA

Estrelado por Mayana Neiva, 'Para Minha Amada Morta' é lançado em JP

Estreia do longa dirigido por Aly Muritiba acontece nesta terça-feira (15), dentro da programação do Fest Aruanda.

Publicado em 15/12/2015 às 8:19

Obscuro e investigativo, o premiado drama Para Minha Amada Morta (2015) será lançado hoje, às 19h30, no 10º Fest Aruanda. O longa que tem Mayana Neiva no elenco será exibido gratuitamente às 19h30, no Cinépolis (Manaíra Shopping), em João Pessoa, com apresentação da própria atriz paraibana.

Aly Muritiba, baiano radicado no Paraná, assina a direção do filme. Primeiro longa de ficção da sua carreira, a produção conquistou sete Candangos no tradicional Festival de Brasília (incluindo Melhor Diretor) e o prêmio Zenith de Prata no Festival de Montreal, no Canadá.

Numa atmosfera noir, o enredo apresenta um fotógrafo e especialista em impressões digitais (Fernando Alves Pinto, de Dois Coelhos) que trabalha na polícia civil e ficou recentemente viúvo. A morte da esposa faz com que ele viva uma rotina reclusa e introspectiva.

“O filme aparenta ser uma história de vingança, mas depois vai se tornando um drama mais complexo”, apontou Aly Muritiba.

Entre a sua bizarra coleção de objetos pertencentes a pessoas mortas, encontra-se um revelador vídeo caseiro em VHS protagonizado pela sua amada morta. A obsessão em investigar o conteúdo da fita se desdobra numa série de problemas no seu segundo casamento.

A nova esposa é interpretada por Mayana Neiva. “Fui para todas as igrejas de Curitiba que você pode imaginar”, explica a atriz sobre o processo de compor a sua personagem, que é evangélica. “É uma personagem diferente e muito especial para mim. Ela fala pouco, é fechada, não tem vaidade e nenhum cuidado. E vai ganhando cor ao longo do filme”.

Antes da exibição do longa, será exibido o curta mais recente de Muritiba, Tarântula, feito em conjunto com a pernambucana Marja Calafange. “É um terror que conta a história de uma família religiosa que vive isolada numa casa no meio do campo e é surpreendida por uma ameaça à espreita”, explica o diretor baiano.

O Fest Aruanda já é um solo familiar a Muritiba. Em 2008, Ludmila Nascarella recebeu o Troféu Aruanda de Melhor Atriz pelo seu trabalho no curta Com as Próprias Mãos, um dos primeiros curtas do cineasta. Já em 2011, Aly ganhou como Melhor Diretor e seu A Fábrica conquistou o Troféu Aruanda de Melhor Filme. Esse curta tem uma extensa lista de vitórias em festivais do Brasil e do mundo, colecionando mais de 60 prêmios, além de ser o representante brasileiro na selação do Oscar de Melhor Curta em Live Action.

Para Minha Amada Morta tem a estreia no circuito nacional prevista para março. Enquanto isso, Aly tem dois projetos em fase de captação de recursos, ambos adaptações da literetura: Jesus Kid , de Lourenço Mutarelli, e a mais recente obra de Daniel Galera, Barba Ensopada de Sangue.

PIONEIRO DA PB

O festival realizará hoje, às 11h, um debate sobre o legado de Walfredo Rodriguez (1893-1973), considerado o 'pai' do audiovisual paraibano.

“O cinema daqui nasceu por conta de Walfredo, ainda na década de 1910. Ele fez cinejornais e longa, ele reconfigurou todo o cinema paraibano”, comentou Lúcio Vilar, expositor do debate e coordenador do evento.

A mesa será baseada na tese de doutorado de Vilar, que deve virar livro em 2016. “Este trabalho aborda os primórdios do cinema paraibano, um cinema com a marca documental”.

Confira a programação de hoje do Fest Aruanda


Auditório do Hotel Sapucaia:
10h – Diálogos Aruanda de Cinema: debate sobre o filme 'Travessia', com o diretor João Gabriel;
11h – Diálogos Aruanda de Cinema: 'Walfredo Rodriguez, entre fotogramas perdidos, legado e novas percepções investigativas sobre o primeiro cineasta'.
Expositor: Lúcio Vilar (UFPB)
Debatedores: Wills Leal (escritor e pesquisador); Fernando Trevas (UFPB/pesquisador); Regina Behar (UFPB/pesquisadora) e Walfredo Rodriguez Neto
Moderadora: Maria do Rosário Caetano


Espaço Cultura José Lins do Rego:
14h30 – Continuação do Minicurso: Domésticas no Cinema Latino-Americano
Ministrante: Stephen Bocskay (Phd em Estudos Luso-Brasileiros pela Universidade Brown (EUA) e prof. visitante da UFPE)


Sala 6, Cinépolis (Manaíra Shopping):
15h – 'Núcleo Histórico': exibição do longa-metragem 'A Hora e a Vez de Augusto Matraga', de Roberto Santos, com trilha-sonora assinada por Geraldo Vandré, homenageado do festival;
18h – Mostra Competitiva Curta-Metragem;
19h – Exibição Especial do Curta-Metragem 'Tarântula', de Aly Muritiba;
19h30 – Apresentação do filme 'Para Minha Amada Morta' (86 min., PR, 2015), de Aly Muritiba.
Classificação indicativa: 14 anos

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Jornal da Paraíba

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