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POLÍTICA

PSC prepara representação contra Wyllys; OAB pede cassação de Bolsonaro ao STF

Polêmica ocorreu após voto de Bolsonaro homenageando coronel Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi durante a Ditadura Militar.

Publicado em 19/04/2016 às 14:29

O PSC Nacional vai encaminhar, até a próxima semana, ao Conselho de Ética da Câmara representação contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) que, durante a votação do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, cuspiu na cara do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Assessores do partido explicaram que, com o feriado, muitos parlamentares já não estão em Brasília, mas que o documento está sendo elaborado.

A expectativa não é pela cassação do mandato de Wyllys, mas o PSC espera “alguma reprimenda” por considerar que o parlamentar não teve “comportamento adequado” no plenário da Casa. “Qualquer ato de violência precisa ser reprimido, esta é a convicção do partido. Que isto seja uma medida didática e lúdica”, completou um dos assessores da legenda.

Wyllys disse ter sido insultado por Bolsonaro que, segundo ele, ainda tentou agarrar seu braço. Acrescentou que não tem medo de processo por quebra de decoro parlamentar e que cuspiria no colega novamente.

Perguntados pela Agência Brasil sobre a homenagem prestada por Bolsonaro, durante o voto a favor do impeachment, ao coronel Brilhante Ustra, funcionários do PSC explicaram que a legenda é democrática e “costuma conceder aos deputados muita liberdade de expressão, mas não necessariamente endossa as opiniões”.

Desde a votação, o partido não se reuniu para discutir a declaração de Bolsonaro exaltando o ex-chefe-comandante do Destacamento de Operações Internas (DOI-Codi) de São Paulo no período de 1970 a 1974, acusado de torturar diversas pessoas, incluindo a presidenta Dilma Rousseff. Em maio de 2013, na Comissão Nacional da Verdade, Ustra negou que tivesse cometido qualquer crime durante seu período no comando do DOI-Codi.

OAB vai ao STF contra Bolsonaro

A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro afirmou, em nota, que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal e à Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, para pedir a cassação de Bolsonaro pela homenagem ao coronel Brilhante Ustra. "A apologia à tortura, ao fascismo e a tudo que é antidemocratico é intolerável", afirmou o presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz.

Segundo o presidente, um grupo de juristas já está elaborando um estudos com argumentos e processos cabíveis para pedir a cassação do mandato do deputado.

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Jornal da Paraíba

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