Na Série D há 10 anos, Campinense segue vivo na luta pelo acesso, e Mauro Iguatu deseja quebrar tabu

Na próxima sexta-feira, dia 17 de setembro de 2021, completará 10 anos desde o rebaixamento do Campinense à Série D do Campeonato Brasileiro. Naquela quente tarde de sábado, no Estádio Amigão, a Raposa bateu o Guarany de Sobral por 1 a 0, com gol de Robert, mas não conseguiu se livrar da queda graças a polêmica vitória do Fortaleza por 4 a 0 diante do CRB. Uma década se passou e o Rubro-Negro de Campina Grande terá, no próximo sábado, diante do Sergipe, a oportunidade de seguir firme com o sonho do regresso à Terceirona nacional. A responsabilidade, de acordo com Mauro Iguatu, é gigantesca, no entanto, crê que todos sabem da importância do acesso tanto para o clube, quanto para o currículo de cada um dos profissionais do elenco.

No jogo de ida entre as equipes terminou com o placar empatado em 2 a 2, que deixou o confronto completamente em aberto. Após uma boa apresentação em terras sergipanas, a Raposa tentará, desta vez em seus domínios onde perdeu apenas duas partidas no decorrer de toda a temporada, confirmar a classificação às oitavas de final. Para Iguatu, uma das lideranças do plantel do Campinense, o foco de toda a equipe a partir de agora deve ser redobrado, uma vez que qualquer erro pode ser fatal. 

— O nosso foco a partir de agora tem que ser ainda maior. Temos plena consciência de que podemos quebrar um tabu de 10 anos sem acesso. Logo a responsabilidade é muito grande, de fato, mas não podemos fugir dela. Temos que dar o nosso melhor para conseguirmos alcançar esse objetivo que é tão sonhado pelo torcedor, e que é de fundamental importância para o currículo de qualquer atleta — afirmou. 

Outro foco do Campinense no treinamento da semana está voltado para uma possível disputa de pênaltis. Logo, goleiros e jogadores de linha se preparam para, caso seja necessário, levar a Raposa à próxima fase da Série D através das penalidades. Mauro Iguatu, inclusive, possui grande experiência quando o assunto é decisão de pênaltis na competição, uma vez que em 2018, quando ainda atuava pelo Treze, foi o responsável por levar o arquirrival do Rubro-Negro até a grande final, sendo destaque contra a URT-MG, na segunda fase, e contra o Imperatriz-MA, nas semifinais, defendendo, nada mais, nada menos, que seis penalidades nos dois duelos. Apesar do bom retrospecto, o arqueiro acredita que a equipe tem potencial de confirmar a classificação ainda nos 90 minutos. 

— Já estamos treinando todas as situações que a partida pode nos proporcionar. Durante toda essa semana, tanto a nossa equipe, como certamente a deles vão intensificar os treinos nesse quesito, até porque pode acontecer um novo empate e temos que estar preparados. Felizmente este é um dos fundamentos que eu levo vantagem, mas temos que buscar resolver o jogo ainda nos 90 minutos. Lógico, respeitando a equipe do Sergipe, mas confiando sempre no nosso potencial — finalizou.

O Campinense segue com os trabalhos técnicos e táticos no Renatão sob o comando de Ranielle Ribeiro e sua comissão técnica. A bola rola para Raposa x Gipão às 15h do próximo sábado, no Amigão. Quem se classificar medirá forças com Guarany de Sobral ou Galvez nas oitavas de final.