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VIDA URBANA

Saúde discute melhorias em transplantes na PB

Promotor da Saúde João Geraldo Carneiro Barbosa comentou que a audiência diz respeito ao procedimento 52/2011, que retrata os problemas relativos aos transplantes de fígado e coração.

Publicado em 20/10/2011 às 6:30

A implantação de um serviço público de referência em transplante e um melhor atendimento dos pré e pós- transplantados. Esse foi o assunto de discussão entre a Promotoria da Saúde e representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e associação de transplantados. Reunião aconteceu na manhã de ontem em João Pessoa.

O promotor da Saúde João Geraldo Carneiro Barbosa comentou que a audiência diz respeito ao procedimento 52/2011, que retrata os problemas relativos aos transplantes de fígado e coração. Esse pedido foi solicitado pela Associação de Portadores de Hepatopatias Transplantado Hepático e Familiares (Apheto) para que o Estado oferecesse um serviço de referência aos pacientes pré e pós-transplantados.

“Após vários debates, resultou a proposta de que o Estado analise a possibilidade da implantação de um serviço público de referência em transplante”, disse o promotor de Saúde, observando que o governo estadual já tem a intenção de oferecer o serviço à população. “Entretanto, este apelo e ratificação ficou registrado para melhor análise do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho”, acrescentou.

Ainda ficou acordado que a SES precisa resolver o serviço ambulatorial para pacientes pré e pós-transplantados que funcionava no antigo Ipep, hoje, Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (IASS) que está fechado deste o início do ano. “A diretoria de regulação comentou que os transplantes de rins, pâncreas e fígado já estão sendo discutidos para a melhoria do serviço”, comentou João Geraldo.

O resultado da proposta de unificar as equipes responsáveis pelos transplantes será discutido em uma nova reunião marcada para o próximo dia 21. A representante da Apheto deverá procurar a equipe de médicos de transplante de coração para o engajamento com as demais equipes.

Outra discussão foi a questão do transplante de rim. Segundo o promotor, a assinatura de um convênio poderá reduzir questões relativas aos problemas de transplantes.

Hoje, a lista de espera por um transplante de rim na Paraíba é de 317 pessoas. Este ano, até o mês de setembro, apenas 21 usuários passaram por esse tipo de procedimento cirúrgico.

“Está faltando a assinatura dos médicos do Hospital São Vicente de Paula. A equipe desse hospital sempre funcionou apenas com três médicos. Só que eles apresentaram uma novidade para a inclusão de mais três profissionais. Se funcionava essa quantidade porque mudar”, observou, acrescentando que essa mudança não pode comprometer o atendimento aos demais pacientes.

A presidente da Apheto, Ana Carmem de Morais, disse que a associação quer que sejam colocadas em prática os direitos dos pacientes que são transplantados ou que necessitam do serviço de saúde como a realização de exames e o acompanhamento no pré e pós-procedimento cirúrgico. “Queremos a abertura do ambulatório e um hospital de referência de transplantes”, observou.

A diretora da Central de Transplantes da Paraíba, Gyanna Montenegro, comentou que a medicação é de alto custo para as unidades transplantadoras e o Estado já está oferecendo essa medicação.

MODELO
A gerente de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde, Mércia Santos, disse que o modelo de serviço de transplante de rim deve ser igual ao aplicado em Campina Grande. “Foi feito um convênio com a Secretaria de Saúde. O Estado formalizou o convênio e facilitou que os pacientes na lista de espera estejam ativos, ou seja, prontos para o transplante em Campina Grande. O mesmo deverá ser aplicado no Hospital São Vicente com realização de exames”, afirmou Mércia.

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Jornal da Paraíba

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