VIDA URBANA
Saúde imuniza animais e oferece serviços
Ação da Secretaria Municipal de Saúde aconteceu no bairro Costa e Silva; vacinação de animais e outros serviços foram oferecidos.
Publicado em 08/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:52
Vacinação antirrábica, orientações sobre o controle de roedores e do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e ainda sobre animais que se adaptaram a viver junto ao homem, sem a vontade dele (sinantrópicos), como pombos, aranhas e baratas. Esses foram alguns dos serviços oferecidos aos moradores do bairro Costa e Silva, em João Pessoa, na manhã de ontem, em uma ação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz). A ação, que durou toda a manhã, contou com a parceria da Associação de Moradores do bairro.
A ação foi realizada na rua Graciliano Delgado, em frente à Escola Municipal Duque de Caxias, onde também houve exposição de todo o acervo biológico que ilustra os serviços oferecidos.
De acordo com a chefe da seção de Vetores do Gvaz, Célia Marques, esse tipo de ação acontece com uma frequência de duas a três vezes por semana, em diversos bairros do local. Hoje será realizada no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica, e no bairro do Róger.
“A nossa principal função durante essas ações é conscientizar a população sobre a adoção de animais, pois o abandono desses bichinhos é é muito comum em todas as áreas da cidade, o que acaba gerando diversos riscos, como causando acidentes e infectando a sociedade com doenças adquiridas na rua”, disse.
Durante a ação de ontem, também foram realizados exames sorológicos para detecção da leishmaniose canina, que, segundo Célia Marques, afeta os cães que vivem em áreas de zona rural, que ainda estão em expansão, a exemplo de Gramame, Litoral Sul, já que o transmissor se prolifera na mata e consegue se adequar às áreas próximas e infectam principalmente os cães.
Ela reforçou que equipes realizam ações diárias de bloqueio. “A equipe coleta o sangue do animal e faz o teste rápido, e se confirmado que o animal está infectado, com a autorização do dono, ele é encaminhado para o zoonoses para eutanásia”, afirmou ao acrescentar que até o momento não há nenhum estudo que comprove a cura contra a doença.
Ao finalizar, Célia Marques disse que o Gvaz está à disposição da população para castrar e laquear os animais gratuitamente, com o objetivo de proporcionar o controle populacional e o abandono dos animais.
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