COTIDIANO
Ninão se recupera de cirurgia para amputar perna e deve receber alta na sexta
Procedimento foi feito em um hospital na Paraíba. Cirurgia Ninão para amputar perna foi necessária por causa do diagnóstico de osteomielite.
Publicado em 09/12/2021 às 7:14
Após passar por uma cirurgia de mais de três horas para amputar a perna, o homem mais alto do Brasil, Joelison Fernandes da Silva, Ninão, como é conhecido, segue se recuperando no Hospital Antônio Targino, em Campina Grande. Ainda não consegue descrever a sensação após o procedimento, mas já faz planos para o futuro. "Espero voltar a andar, seguir uma vida normal e ter uma qualidade de vida melhor", declara Ninão.
O procedimento foi necessário porque Ninão, que tem 2,37 metros de altura, tem osteomielite - doença infecciosa que atinge os ossos – em estado avançado. A infecção foi diagnosticada há cerca de quatro anos, mas os sintomas surgiram há aproximadamente uma década.
A cirurgia representa alívio para Ninão, que vai deixar de sentir dores e terá as complicações de saúde reduzidas.
Após amputar perna, Ninão colocará prótese
Para voltar andar e realizar outras atividades como trabalhar, Ninão vai precisar uma prótese. De acordo com ele, um morador de João Pessoa doou o equipamento.
De acordo com o cirurgião vascular Willamax Oliveira, Ninão deve receber alta nesta sexta-feira (10), quando voltará para a cidade de Assunção, no Cariri da Paraíba, onde mora com a família. Depois do processo de cicatrização, ele deve iniciar a fisioterapia e a previsão é que o processo de implantação da prótese comece em pelo menos 60 dias. "Tudo nele a gente que ter um pouco mais de cuidado. Vai demorar um pouco mais, mas ele vai voltar a andar", declarou o cirurgião.
Os recursos, arrecadados em uma campanha realizada pela internet, serão utilizados por ele nos cuidados pós-cirúrgicos.
“Quero agradecer mais uma vez a todos que abraçaram essa causa pra tentar me ajudar de alguma forma. Minha palavra de hoje, pra todos vocês, é de muita gratidão”.
Desde que se locomove em uma cadeira de rodas, ele não consegue trabalhar, e lamenta pelas oportunidades perdidas. Antes da infecção, ele costumava fazer comerciais e era convidado para participar de eventos pelo país inteiro.
Atualmente, o paraibano mora com a esposa. A renda do casal corresponde a um salário mínimo, da aposentadoria que ele recebe desde 2012, e de alguns trabalhos de decoração que a companheira dele faz. As doações dos amigos também têm auxiliado.
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