CONVERSA POLÍTICA
Judiciário investe no combate ao crime organizado e instaura 2ª Vara de Entorpecentes em João Pessoa
Novo Vara de Entorpecentes na capital foi inaugurada ontem (9) pelo presidente do TJPB, Saulo Benevides.
Publicado em 10/12/2021 às 8:54 | Atualizado em 10/12/2021 às 9:17
A Judiciário paraibano tem se planejado para dar uma resposta rápida, dentro de sua competência, no combate ao crime organizado. Inaugurou, ontem (9), a 2ª Vara de Entorpecentes no Fórum Criminal da Comarca de João Pessoa. Na solenidade, o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Saulo Benevides, anunciou que já se encontra em estudos avançados a instalação de duas Varas Especializadas em Organizações Criminosas.
“Existem processos com 60 a 70 CPFs de pessoas envolvidas nos crimes, então temos que agilizar os julgamentos. Queremos, assim, dar uma resposta à sociedade dentro do devido processo legal, de forma eficiente e transparente, para que a população saiba que o Poder Judiciário está preocupado com esses processos criminais”, explicou o presidente do TJPB.
A preocupação é reduzir o número de processos nessa área, que é muito grande. "E nós temos a necessidade de dar uma resposta à sociedade em virtude do crime de tráfico de substâncias entorpecentes implicar na prática de outros delitos, com graves consequências sociais, pois atinge principalmente as camadas mais jovens da população, afirmou.
A juíza auxiliar da Vice-Presidência, Michelini Jatobá, titular da Vara de Entorpecentes da Comarca de João Pessoa declarou que a instalação da 2ª Vara de Entorpecentes foi muito esperada para que o Poder Judiciário pudesse efetivamente prestar uma jurisdição mais célere e eficiente. “Todos que trabalham no Fórum Criminal sabem das demandas específicas e privativas da Vara de Entorpecentes. O número de processos distribuídos é muito superior às demais Varas”, destacou.
Para o Diretor do Fórum Criminal, juiz Geraldo Porto, a instalação da 2ª Vara de Entorpecentes e a unificação de seus cartórios, será possível a otimização dos trabalhos, agilização da tramitação processual e a maior especialização de servidores em suas atividades, o que, acredita, resultará em uma eficaz resposta em combate ao comércio de entorpecentes e seus efeitos colaterais no mundo da criminalidade.
“Sabemos que o crime de tráfico de drogas é um problema que assola a sociedade mundial e é porta de entrada para inúmeros outros delitos, razão pela qual se faz necessário um maior dinamismo e agilidade na operacionalização desses processos”, concluiu Geraldo Porto.
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