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COTIDIANO

Seap reforça alerta em obras nos presídios

Devido ao início da reforma, segurança no PB1 e PB2 é reforçada; obras devem ser concluídas em 40 dias.

Publicado em 05/06/2012 às 6:00


Policiais Militares continuam reforçando a segurança no Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, que abrange os presídios PB1 e PB2. Tiros e bombas de efeito moral foram disparados no interior do presídio na manhã de ontem, quando a empresa responsável pelas obras de recuperação do prédio fazia uma inspeção.

Segundo o coordenador plantonista do presídio, Edmílson Alves, para evitar qualquer plano para um novo motim, dez apenados considerados de maior influência no presídio foram retirados do convívio social e alojados em celas de reconhecimento, que são isoladas e individuais. Apesar da medida, o coordenador plantonista assegurou que o clima no interior do presídio na manhã de ontem era de tranquilidade.

Os tiros disparados, conforme a PM, foram efetuados para conter qualquer eventual tumulto que acontecesse na unidade prisional.

Segundo o tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, gerente do Sistema Penitenciário da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), as obras foram iniciadas ainda na manhã de ontem, a princípio pela cozinha do presídio PB2. O dia também foi de limpeza do presídio, com o recolhimento dos entulhos deixados pela rebelião.

Para isso os apenados foram relocados para uma área isolada e ficaram sob a vigília dos policiais do Choque, além de agentes penitenciários.

“Julgamos prudente o reforço da PM desde ontem, com equipes do Choque, Gate e agentes penitenciários. Não descartamos que haja novas transferências, porém não há nada programado”, disse Arnaldo Sobrinho.

O secretário estadual de Administração Penitenciária, Washington da França, afirmou que a situação no Complexo Penitenciário está contida e aguarda que no prazo máximo de 40 dias as obras de recuperação do prédio possam ser concluídas.
Enquanto isso os apenados que foram transferidos permanecem nas instituições em que foram realojados.

Sobre a dinamite encontrada no presídio, o secretário afirmou que se trata de um artefato artesanal que pode ter sido produzido no interior da unidade prisional.

Um inquérito administrativo apura ainda a entrada de armas no presídio. Com a esperança de receber notícias sobre o filho, que cumpre pena no presídio PB1, o taxista Emanuel Santos, saiu cedo da cidade de Campina Grande com destino a Jacarapé.

Ao chegar não recebeu notícias sobre o estado de saúde do filho, que sofre de tuberculose, e nem ao menos soube se ele se encontrava no presídio.

“A gente fica numa aflição muito grande porque eu vi meu filho há 30 dias quando ele estava muito doente. Fico imaginando como ele deve estar depois dessa rebelião e se foi socorrido para algum hospital”, disse o taxista, preocupado com o filho.

Imagem

Jornal da Paraíba

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