SAÚDE
Máscara de proteção à Covid-19: infectologista tira dúvidas sobre tipos, eficácia e combinações
Item é importante para evitar avanço da doença, especialmente com avanço da variante ômicron.
Publicado em 19/01/2022 às 15:16
Quase dois anos após o início da pandemia de Covid-19, as máscaras faciais, usadas como item de proteção contra a doença, continuam sendo necessárias para evitar novas contaminações. Com o avanço da variante ômicrom do novo coronavírus, que possui uma capacidade maior de disseminação, o médico infectologista Fernando Chagas explicou qual o modelo mais indicado e ainda indicou algumas combinações.
Máscaras PFF2, N95 e NK95
Segundo o profissional de saúde, os modelos PFF2 (padrão europeu de classificação) e N95 (padrão americano de classificação) possuem uma eficácia de até 98%, sendo as que mais protegem contra a Covid-19.
Esse tipo é mais eficiente porque possui três camadas de tecidos, sendo que uma delas tem uma camada eletrostática, que evita que o novo coronavírus passe. Além disso, por ter uma melhor vedação - com elástico na cabeça, coíbem a entrada e saída de ar pelas bordas.
A NK95 oferece uma boa proteção semelhante, mas por ter os elásticos presos na orelhas, a eficácia é menor do que a da PFF2 e N95.
Máscaras cirúrgicas
Já a máscara cirúrgica pode ter uma eficácia de até 89% e também é uma boa opção para se proteger da doença. O médico explicou que o item também é uma excelente alternativa durante a prática de atividades físicas.
O infectologista lembrou, inclusive, que o uso das máscaras cirúrgicas não prejudica a saúde, já que o ar continua entrando e saindo pelo tecido, e apenas o vírus não passa pela barreira de proteção.
Máscaras de tecido
A máscara de tecido é a que menos oferece proteção, tendo uma eficácia de apenas 40%. Por isso, o indicado é que ela seja combinada com uma máscara cirúrgica.
Dessa forma, a máscara de tecido fica por dentro e a cirúrgica por fora. Isso facilita o descarte da cirúrgica e a lavagem da de tecido.
Ainda conforme o médico, as máscaras de tecido devem ter pelo menos duas camadas, pois se tiverem apenas uma, não ofertam proteção.
Troca de máscara
O ideal, segundo explicou o especialista, é que se a máscara seja trocada se ficar molhada ou umedecida.
Mas, se não houver nenhuma dessas situações, o item deve ser substituído a cada quatro ou seis horas de uso.
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