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POLÍTICA

Reitor da UFCG diz que não se curva à política "provinciana" da Paraíba

Thompson Mariz reclamou que não se interessa pelo jogo de empurrar a culpa. "O que me interessa é que as verbas federais cheguem à Paraíba".

Publicado em 28/05/2009 às 6:53

Maurício Melo

Em entrevista ao Paraíba1 na manhã desta quarta-feira (27), o reitor da Universidade Federal de Campina Grande, Thompson Mariz, disse que não vai "se curvar à esta política provinciana da Paraíba". Ele se referia ao mal estar criado com o governador José Maranhão (PMDB) por uma matéria em que diretores do Parque Tecnológico reclamam da falta de ação do Governo do Estado para garantir a vinda de verbas federais para a Paraíba.

O reitor contou que após a publicação da matéria em que a presidente da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), Francilene Garcia, denunciou que a Paraíba poderia perder um investimento de R$ 10 milhões pela falta da contrapartida do Estado, o governador teria se chateado com e culpado o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB ) pelo não fechamento do contrato. "Não me interessa quem deixou de fazer. Não quero saber de quem é a culpa, quero é ter as verbas do Governo Federal", disparou Thompson.

Segundo ele, esta disputa política não interessa à Universidade e só faz com que as instituições percam. "Não podemos perder estesprojetos e eu não vou me curvar ao governador nem a ninguém. Cássio não gostava de mim porque eu falava o que tinha que ser dito. Se Maranhão também não for gostar, não posso fazer nada", deixou o recado.

Ele chamou a atenção para o fato de que não há ainda um secretário de Ciência e Tecnologia nomeado. "Há um secretário de recursos hídricos que responde por três secretarias, entre elas a de Ciência e Tecnologia. Assim não dá", reclamou. A criação do Centro de Inovações Tecnológicas Telmo Araújo (Citta), que abrigaria empresas e indústrias tecnológicas está parado, segundo o reitor, por falta de um espaço.

Uma ação para adquirir um grande terreno ao lado do campus da UFCG em Campina Grande já teria sido iniciado. "Já houve a desapropriação, só faltam alguns passos para a universidade receber o espaço". No entanto o processo está parado por falta de atenção. Segundo Thompson, falta alguém tomar a frente e dar andamento ao processo.

Thompson disse que a Paraíba perde seus talentos para outros estados por não oferecer estrutura às empresas como Nokia, Motorola e outras se instalarem aqui. "Bastava que 15 entre 100 talentos formados nas nossas universidades ficassem na Paraíba para que o estado se desenvolvesse", previu o reitor.

Ele lembrou ainda que atualmente o grande bem do estado é gerar conhecimento, só que estão todos indo embora. "Só a UFCG tem 7 campi, com previsão de criação de mais dois. Somando universidades federais e estaduais e as escolas técnicas federais, são 29 instituições só na Paraíba. Nós temos o maior índice de doutores por habitante do Brasil. Temos que aproveitar melhor esta condição", explicou.

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Jornal da Paraíba

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