VIDA URBANA
Hospital diz ter fornecido informações
Promotor da Saúde, informou que vai solicitar ao hospital os dados do atendimento e que o caso poderá ser apurado pelo CRM.
Publicado em 23/05/2012 às 6:30
A direção do Hospital de Trauma afirma que não houve nenhum problema na documentação da primeira criança e que todas as informações foram prestadas à família. “A menina veio da UPA com dificuldade respiratória e hemorragia pulmonar. Eu mesmo atendi esta paciente e a mãe acompanhou todo o atendimento, mas não houve como conter o sangramento interno. O caso não tem nenhuma relação com meningite”, garante o médico Flawbert Cruz, diretor-técnico do Trauma.
Sobre a morte de Rigleynson Luís, a direção do Trauma afirma que ele já chegou ao hospital sem vida e que por isso a equipe não pode determinar as causas da morte. “Transferimos o corpo para o serviço de verificação de óbito em João Pessoa”, adianta Lúcia Derks, chefe do núcleo médico do Trauma. A direção do hospital confirmou que o menino recebeu um primeiro atendimento na manhã de domingo, mas afirma que a mãe assinou um termo de compromisso para a liberação da criança, que já não queria que ele fosse internado.
O promotor da Saúde em Campina Grande, Luciano Maracajá, informou que vai solicitar ao hospital os dados do atendimento e que o caso poderá ser apurado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). "Vou requisitar o prontuário e todos os dados da equipe médica. A partir destas explicações vamos ter uma posição sobre o caso e se for necessário, vou encaminhar ao CRM para a abertura de uma sindicância”, afirma o promotor.
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