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EDUCAÇÃO

Alunos da UEPB fazem protesto por causa do adiamento das aulas presenciais, em Catolé do Rocha

UEPB informou que decisão leva em consideração opinião da maior parcela da comunidade estudantil e do servidores técnicos da universidade.

Publicado em 11/02/2022 às 14:04


                                        
                                            Alunos da UEPB fazem protesto por causa do adiamento das aulas presenciais, em Catolé do Rocha

Alunos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) protestaram, na manhã desta sexta-feira (11), por causa do adiamento das aulas que estavam previstas para o início de fevereiro, em Catolé do Rocha, no Campus IV. Os estudantes relatam que estão sendo prejudicados por causa das aulas remotas e dizem que existe a possibilidade de retorno presencial seguindo as medidas de biossegurança contra Covid-19.

Os alunos ressaltam que as escolas da Rede Municipal e Estadual de Ensino, assim como os colégios particulares e faculdade privadas já retornaram às aulas presenciais, na Paraíba. Então, os alunos acreditam que existe a possibilidade da volta das aulas para as universidades públicas também.

De acordo Michael Moreira, um dos representantes do movimento estudantil da UEPB, não existe um dialogo da universidade com os alunos. Ele denuncia que não tinha nenhum aluno, ou representante estudantil participando do concelho que decidiu o adiamento da volta às aulas para o dia 25 de abril.

"Tivemos que fazer nosso protesto com universidade fechada. O protesto é para a comunidade, porque na nossa instituição não tem ninguém que nos escute", lamentou.

Em nota, a UEPB falou que as atividades teóricas estão acontecendo de forma remota após consulta online feita com os alunos. A universidade disse ainda que na consulta explicou que o retorno das aulas presenciais para os cursos de Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Agronomia, Ciências Agrárias, Curso Técnico em Agropecuária, Engenharia Civil e Odontologia poderiam passar por mudanças por causa de alguma decreto governamental. .

“As atividades teóricas, as quais estão sendo desenvolvidas de forma remota, após duas consultas feitas à comunidade acadêmica, com relevante atenção à opinião dos estudantes. (...) Destaque-se, contudo, que esta mesma resolução também previu que as suas determinações estariam condicionadas à edição de novos decretos governamentais e, de um modo geral, aos dados epidemiológicos e ao estado atual da pandemia, ”, diz a nota.

Porém, alguns alunos reclamam que a decisão de adiar as aulas aconteceu muito perto do semestre começar, como explica a estudante Débora Farias.

“Eu morava em outra cidade e vim para Campina Grande após a decisão de retorno de aulas presenciais. Por causa disso, fiz contrato de aluguel e me mudei para Campina, mas a universidade só decidiu adiar as aulas em cima da hora. Agora preciso ficar aqui, sem aulas presenciais”, lamentou.

A universidade explicou que a decisão de adiamento aconteceu em reunião no dia 3 de fevereiro, após considerações sobre o estado atual da pandemia na Paraíba, e que vai levar em consideração a opinião da maior parcela da comunidade estudantil consultada pelas coordenações de curso em desfavor do retorno integral às aulas presenciais, considera a opinião dos docente e servidores técnicos da universidade.

“A avaliação que fazem as coordenações de curso e o Comitê de Contingência e Crise sobre os riscos à saúde de docentes, técnicos e estudantes, considera o acerto pedagógico em se concluir os componentes curriculares teóricos em andamento de forma remota e, sobretudo, considera o cuidado que a UEPB, enquanto instituição de ensino superior pública, de qualidade e socialmente referenciada, tem com a preservação da vida”, diz a nota.

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João Alfredo Motta

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