POLÍTICA
Assembleia acelera o processo e define conselheiro para o TCE-PB
Pela manhã, Comissão de Constituição e Justiça reliza sabatina aos candidatos, os deputados Trocolli Júnior (PMDB) e Arthur Cunha Lima (PSDB). Votação acontece à tarde.
Publicado em 15/04/2010 às 8:19
Clóvis Gaião
Do Jornal da Paraíba
A Assembleia Legislativa da Paraíba escolhe na tarde desta quinta-feira (15), às 15h30, o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Às 10h, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realiza a sabatina aos candidatos, o deputado estadual Trocolli Júnior (PMDB) e o deputado estadual Arthur Cunha Lima (PSDB), que passaram todo dia de ontem em reuniões e contatos com deputados.
Para ser escolhido, o candidato tem que ter a indicação de um terço dos seus deputados, com a aprovação pela maioria dos seus integrantes.
Na manhã de ontem, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Arthur Cunha Lima, pediu afastamento por quatro dias passando o cargo interinamente para o vice-presidente, deputado Ricardo Marcelo (PSDB). Arhur Cunha Lima ressaltou que o afastamento se deu para se preparar para a sabatina e por uma questão ética para se distanciar da presidência durante o processo de escolha da vaga de conselheiro.
O deputado Trocolli Júnior afirmou que sua postulação é legítima e conta com o apoio dos deputados do PMDB e da bancada de oposição. O peemebebista disse que está confiante no voto dos companheiros da Assembleia e só sairia da disputa “Se Jesus Cristo me pedir”.
O deputado Arthur Cunha Lima afirmou ontem que entrou na disputa porque os deputados conseguiram 18 assinaturas e lançaram sua candidatura. “Não me lancei, o grupo me lançou e apresentou um documento com 18 assinaturas. Dessa forma eu aceitei e já apresentei meu nome à CCJ para participar da sabatina”, afirmou o deputado.
De acordo com a Secretaria Legislativa da Assembleia Legislativa, após ouvir os dois candidatos a CCJ apresentará o parecer sobre a validade das candidaturas com base nas normas do TCE para apreciação em plenário. Durante a eleição apenas 34 deputados participam da votação secreta, já que os candidatos à vaga não têm direito a voto.
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