SAÚDE
Crianças internadas com Covid-19 no Hospital do Valentina não estão vacinadas
Cinco crianças com idade para serem imunizadas contra a Covid-19 não receberam nenhuma dose da vacina. Outras crianças internadas têm menos de cinco anos.
Publicado em 17/02/2022 às 9:43
As crianças internadas com Covid-19 no Hospital Municipal Valentina Figueiredo, em João Pessoa, não foram imunizadas contra a doença. De acordo com a diretora da unidade de saúde, Tânia Menezes, das sete crianças que estão na UTI tratando a doença, três têm idades de 8, 11 e 15 anos, isto é, poderiam ter sido vacinadas. As outras cinco crianças têm menos de cinco anos de idade.
A unidade de saúde atingiu 100% de ocupação dos leitos de UTI nesta quarta-feira (16). O hospital é referência no atendimento a crianças diagnosticadas com Covid-19 na capital paraibana. A informação foi confirmada pela secretária de saúde de João Pessoa, Margareth Diniz, em entrevista à TV Cabo Branco.
Na enfermaria do Hospital do Valentina, uma criança de 9 anos e um adolescente de 17 anos estão tratando a Covid-19, mas também não foram vacinados. Atualmente, 11 crianças estão na enfermaria com Covid-19, no entanto, nove são crianças com menos de cinco anos.
Segundo a secretária Margareth Diniz, todos os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados. Já na enfermaria, dos 30 leitos disponíveis, 20 estão ocupados.
"Pais, vamos vacinar nossas crianças. A vacina é segura, é eficaz, milhões de crianças foram vacinadas no mundo inteiro e há crianças que foram a óbito por Covid-19", alertou a secretária de saúde de João Pessoa, Margareth Diniz.
O Hospital do Valentina é um dos três hospitais destinados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) ao tratamento de crianças com Covid-19. Pacientes infantis cujos sintomas não são decorrentes do coronavírus estão sendo encaminhados para o Hospital Infantil Arlinda Marques, em Jaguaribe.
A orientação da SES é que as crianças com sintomas de Covid-19 como febre, fadiga, coriza e tosse devem buscar, em primeiro lugar, a Unidade Básica de Saúde (UBS), onde será avaliada a necessidade de encaminhamento para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou a um dos hospitais de referência.
Caso apresente sintomas como falta de ar e fadiga, a criança poderá precisar de uma assistência especializada e deverá ser encaminhada para os hospitais pediátricos de referência para o agravo.
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