VIDA URBANA
'Operação 7 de Setembro' em JP, CG e Patos
Protesto reivindicando reforma política está marcado para acontecer neste sábado (7); Black Block informou que o movimento será apartidário.
Publicado em 07/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:07
Mais de três mil pessoas deverão comparecer à “Operação 7 de Setembro”, prevista para acontecer hoje, no Centro de João Pessoa. O evento, que será realizado também em Patos e Campina Grande, terá ainda a participação de integrantes dos grupos Anonymous e Balck Block, além de estudantes secundaristas e universitários.
O protesto acontecerá em todo Brasil e a principal reivindicação é a realização de uma reforma política no país. A exemplo do que tem acontecido em outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, o protesto foi articulado pela internet, nas redes sociais. O administrador da página Black Bloc PB, que preferiu não se identificar, informou que o movimento será apartidário e que integrantes do grupo estarão no protesto.
“A nossa participação será conferida no dia. Os adeptos da tática estarão presentes e a forma da nossa atuação será moldada ao transcorrer do protesto”. Nossa posição é o apoio às manifestações populares que acontecem no Estado e restante do país. A proposta da tática é defender o direito de manifestação e liberdade de expressão dos manifestantes”, declarou.
Simpatizantes dos Black Bloc estarão também nas cidades de Campina Grande e Patos e a principal simbologia do grupo é que os manifestantes usem roupas pretas. Na última quinta-feira, na página Black Bloc PB, foram postadas orientações para as pessoas que participarão do protesto. Entre as recomendações estão o uso de máscaras de gás ou um lenço embebido com vinagre, número de contatos de familiares e advogados. Os organizadores pedem ainda que os participantes evitem levar qualquer tipo de droga ou arma.
O universitário Jefferson Cleiton, que começou a convocação para o protesto de amanhã, informou que os Black Blocs e Anonymous não participaram das reuniões para organizar o evento. Mas, segundo o estudante, integrantes dos dois grupos estarão presentes para agir caso ocorra algum abuso de poder dos policiais. “Eles estarão presentes. Mas só vão agir se for para proteger os manifestantes de algum abuso. Mas não sabemos de que forma eles vão atuar”, disse o jovem.
Ainda segundo o organizador, o evento começou a ser organizado no início do mês de julho, mas sem a participação de movimentos sociais. De acordo com Jefferson Cleiton, a mobilização é apartidária e a principal pauta reivindicada na capital será a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as fraudes no programa Jampa Digital, revelada pela Polícia Federal no dia 20 de julho deste ano.
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