VIDA URBANA
Energisa realiza inspeção e desfaz "gatos" de casas em Camboinha
Nas primeiras duas horas da Operação Verão, que combate os furtos de energia elétrica, cerca de dez proprietários já foram notificados pela empresa Energisa.
Publicado em 11/01/2011 às 11:09
Inaê Teles
Nas primeiras duas horas da Operação Verão, que combate os furtos de energia elétrica, cerca de 10 proprietários já foram notificados pela empresa Energisa. A operação começou às 9h desta terça-feira (11) na praia de Camboinha, em Cabedelo, Grande João Pessoa. A previsão é de que pelo menos 50 casas sejam notificadas com irregularidades.
No total, vinte equipes participam da ação. As investigações feitas pela empresa, apontaram um grande número de irregularidades nas unidades consumidoras da região.
De acordo com Fabrício Alvarenga, gerente do departamento de combate e perdas da Energisa, neste primeiro momento os proprietários serão alertados sobre as irregularidades. “Calculamos o valor que não foi cobrado, por conta dos 'gatos', e cobramos a mesma taxa para donos das casas”, explicou Fabrício Alvarenga.
O gerente disse ainda que caso o valor não seja pago, o proprietário será preso em flagrante por furto de energia. “Como a Delegacia Especializada de Serviços Concedidos (Descon) não pode participar do primeiro dia da operação, nós vamos apenas alertar”, finalizou. De acordo com ele, a Descon estava com outros compromissos no mesmo horário da operação.
A previsão é de que a operação desta terça termine no final do dia. Outras áreas da Grande João Pessoa também serão fiscalizadas pela Energiza durante a Operação Verão, que deve "durar o tempo que for necessário", segundo o gerente.
“Gatos”
Na Paraíba, o furto de energia no período de 12 meses gira em torno de 300 GWh, quantidade que corresponde ao consumo de cinco meses de um município do porte de João Pessoa. O prejuízo estimado para a empresa gira em torno de R$ 120 milhões e para o Estado de R$ 25 milhões que deixa de arrecadar o ICMS sobre o consumo não medido.
Em 2010, a Energisa executou mais de 45 mil inspeções, com aplicação de mais de 22 mil termos de ocorrência de irregularidade.
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