COTIDIANO
Ranielle vê expulsão de Dione fator chave para o empate com a Aparecidense e volta a questionar a arbitragem
Técnico do Campinense relembrou o gol anulado na partida da rodada anterior da Série C, contra o ABC, onde o lance também foi questionável.
Publicado em 01/05/2022 às 12:23
No último sábado o Campinense voltou a entrar em campo pela Série C, e não passou de um ampate em 1 a 1, com a Aparecidense, no Amigão. A aritragem foi mais uma vez questionada, por conta da anulação de um da Raposa nos instantes finais da partida, que para o técnico Ranielle Ribeiro foi um dos fatores determinantes para o resultado. O comandante também enfatizou que a expulsão do meia Dione foi decisiva para a mudança de ritmo de jogo do time no confronto.
Na reedição da final da Série D de 2021, jogando em casa, o Campinense comandava as ações. Mesmo sem a presença dos atacantes Olávio e Hugo Freitas, Ranielle Ribeiro armou bem o esquema de jogo, que vinha funcionando e dominando a equipe goiana. Ainda assim, o comandante da Raposa afirmou que com um pouco mais de tranquilidade, o grupo teria ido além, ainda na etapa inicial.
"Fizemos um primeiro tempo soberano, como nunca tínhamos feito aqui no Amigão. Muita intensidade, pressão, busca, um envolvimento muito grande. Eles vieram com três zagueiros, uma linha de cinco, isso proporcionou que nosso time exercesse aquele conjunto de ações que fizemos no primeiro tempo. Poderíamos até ter feito mais, se tivéssemos um pouquinho mais de tranquilidade no último passe, poderíamos ter aproveitado mais as oportunidades que pudéssemos ter criado", disse Ranielle.
No segundo tempo o Campinense teve uma queda de rendimento, mas para o técnico Ranielle Ribeiro o fator determinante para a mudança de comportamento do grupo em campo foi a saída de Dione, expulso por provocação, logo após o gol que ele mesmo marcou, ainda no primeiro tempo. Ranielle Também não deixou de falar mais uma vez da arbitragem, que acabou anulando um gol do Rubro-Negro, já nos últimos instantes da partida.
"Tivemos um bom comportamento, mas acho que a expulsão foi decisiva para o decorrer da partida. E eu também acho determinante a marcação do impedimento. Na minha visão, na imagem do nosso analista de desempenho, no mínimo estava na mesma linha. Fui conversar com o bandeira e ele disse “se eu errei, me desculpe”, então o cara não tinha certeza. Se não tem certeza a FIFA determina que deixe seguir o lance. Infelizmente ocorreu. Já teve uma dúvida contra o ABC, aquele impedimento do Emerson, se estava ou não, agora de novo... Eu não vou ficar batendo nessa tecla que a arbitragem está prejudicando. Todos viram, vida que segue. Pontoamos, não da forma como deveríamos, mas agora é aproveitar a semana inteira de trabalho que temos pela frente", afirmou.
Ranielle seguiu falando sobre a expulsão de Dione, de como é necessário ter mais tranquilidade e não cair em provocações dos oponentes. Ele ainda relembrou o caso de Olávio, punido com duas partidas de suspensão, após uma falta mais pesada no jogo da primeira rodada, contra o Atlético-CE.
"Depois eu tenho que sentar com ele. Agora, de cabeça quente, não adianta conversar, não adianta questiona-lo porquê e como aconteceu. Só não deve, não deve. O Olávio já sentiu na pele o que é ficar dois jogos fora, agora o Dione, a gente não pode entrar na pilha dos adversários. Estávamos fazendo um jogo magnífico", finalizou Ranielle.
O próximo compromisso do Campinense é contra o Mirassol, pela rodada #5 da Série C do Brasileiro. O duelo acontece fora de casa, no Estádio Municipal de Mirassol, às 11h.
Comentários