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COTIDIANO

Estudante de 18 anos é morto a tiros dentro de escola em João Pessoa

João Vitor Fontes da Silva disse à família que não queria ir para a escola no dia do crime.

Publicado em 02/06/2022 às 9:01


                                        
                                            Estudante de 18 anos é morto a tiros dentro de escola em João Pessoa
Estudante foi morto na ECI Linduarte Noronha, em Gramame

Um estudante de 18 anos, identificado como João Vitor Fontes da Silva, foi morto a tiros na noite da quarta-feira (1º) em uma escola estadual no bairro de Gramame, em João Pessoa. Segundo a Polícia Militar, o suspeito pulou o muro do colégio e entrou nas salas de aula procurando pela vítima.

O crime aconteceu dentro da Escola Cidadã Integral Cineasta Linduarte Noronha. Conforme a Polícia Militar, o suspeito estava mascarado quando entrou na escola.

“Segundo os próprios estudantes, ele pulou o muro, entrou na primeira classe procurando por esse aluno, João Vitor, mas não o localizou. Então João Vitor avistou o suspeito no pátio e correu para outra classe. O suspeito foi lá e executou ele dentro da sala de aula”, contou o tenente Marcone, da Polícia Militar.

Ainda de acordo com a PM, o pai da vítima contou que o jovem não tinha envolvimento com crimes na região, e que havia sido contratado recentemente por um clube de futebol de Pernambuco.

“Pelo modo que chegaram, pular o muro de um colégio e executar o aluno na sala de aula, é porque alguma coisa tem. Até porque o próprio acusado já sabia o nome do jovem e entrou procurando por ele”, disse o policial.

Jovem não queria ir para a escola


				
					Estudante de 18 anos é morto a tiros dentro de escola em João Pessoa
Última mensagem do estudante nas redes sociais foi uma mensagem bíblica pedindo proteção. Última mensagem do estudante nas redes sociais foi uma mensagem bíblica pedindo proteção

O pai da vítima, José Carlos Fontes da Silva, contou que “Quando a mãe dele saiu para trabalhar, na noite de ontem, ele disse para ela que não queria ir para o colégio e a mãe dele disse: ‘vá para o colégio, meu filho’”, disse.

José Carlos contou que o filho não tinha envolvimento com crimes e que era querido pelas pessoas do bairro. “Era um menino bom, todo mundo aqui gostava do meu filho. No fim de semana eu levei ele para acompanhar o jogo do Auto Esporte, todo mundo tirou foto com ele, era muito querido”, disse. 

O tenente Marcone, da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, falou que o crime se trata de execução. “Pelo modo que chegaram, pular o muro de um colégio e executar o aluno na sala de aula, é porque alguma coisa tem. Até porque o próprio acusado já sabia o nome do jovem e entrou procurando por ele”, disse o policial.

Nas redes sociais, a última postagem feita por Vitor foi um stories no Instagram, com um texto bíblico onde ele pedia proteção. "senhor, jamais deixe cair, derrame sobre mim a sua luz e esperança e me livre de todo o mal", diz o texto compartilhado pela vítima.

Conforme o pai da vítima, a polícia apreendeu a sandália e a máscara usada pelo suspeito, e que a escola tem câmeras que podem ter filmado a ação. “Eu não sei o motivo do crime, está em investigação, mas com certeza vamos descobrir quem fez isso”, contou. 

Em nota enviada às 8h12, a Secretaria de Estado da Educação diz que "lamenta profundamente o ocorrido e assim como a gestão escolar, está colaborando com todo o necessário para a investigação policial e prestando assistência à família e à comunidade escolar". A secretaria diz ainda que "a escola tinha vigilância e monitoramento por câmera, e nenhum histórico de violência".

Carreira interrompida


				
					Estudante de 18 anos é morto a tiros dentro de escola em João Pessoa
Jovem havia fechado contrato com clube de Pernambuco há menos de um mês. Jovem havia fechado contrato com clube de Pernambuco há menos de um mês

João Vitor havia sido contratado há pouco menos de um mês pelo Santa Fé Futebol Clube, do Recife, em Pernambuco. Conforme o site do clube, o time foi fundado em 2021 com o compromisso de formar equipes oficiais exclusivamente com atletas oriundos de projetos e movimentos sociais, futebol de várzea e comunidades carentes.

“Ele assinou o contrato há pouco tempo, ia estrear agora, já estava com jogo marcado. Tínhamos muitas expectativas para ele”, disse José Carlos.

O pai de João Vitor é ex-jogador, com passagens por clubes como o Auto Esporte, na Paraíba, O Santos, em São Paulo e Cabofriense, no Rio de Janeiro, encerrando a carreira em 1988, ao voltar para a Paraíba.

“Ele vinha sendo trabalhado para jogar desde cedo, era um jogador de melhor qualidade e acabaram com a carreira do meu filho dessa maneira”, contou.

Nas redes sociais, o clube não se pronunciou, mas o treinador, conhecido como Palhinha, fez uma homenagem. "Vc é um campeão aqui jogaremos por vc sempre. Que nosso Senhor Jesus Cristo o receba”, postou no Instagram.

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Jornal da Paraíba

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