COTIDIANO
Algodão colorido se torna patrimônio cultural imaterial da Paraíba
Lei que torna algodão colorido patrimônio cultural é de autoria do deputado Chió (Rede) e foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
Publicado em 02/06/2022 às 9:27
![Algodão colorido se torna patrimônio cultural imaterial da Paraíba](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2019/04/500x700/algod%C3%A3o-colorido-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F04%2Falgod%25C3%25A3o-colorido.jpg%3Fxid%3D611741&xid=611741)
O algodão colorido se tornou patrimônio cultural imaterial do Estado da Paraíba. A lei, de autoria do deputado Chió (Rede) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (2).
Na justificativa da lei, o deputado explica que o algodão colorido, natural, tem as fibras curtas e fracas, que, por isso, não podem ser usadas na fabricação de fios e de tecidos. Por causa disso, os pesquisadores da Embrapa Algodão pesquisaram e trabalharam bastante para melhorar a sua resistência e aumentar o comprimento de suas fibras.
"Como resultado, houve a retomada da cotonicultura na região do semiárido no Nordeste, já desaparecida depois do bicudo-do-algodoeiro, praga que dizimou as plantações. O cultivo de algodões coloridos recuperou a economia do interior do estado da Paraíba, desde a agricultura familiar, até as associações de tecelãos que usam essa fibra para produzir peças artesanais", diz a justificativa.
A lei se apresenta, portanto, diante da importância histórica, cultural e econômica do algodão colorido.
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