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CONVERSA POLÍTICA

Sob pressão, José Mauro Coelho pede demissão da presidência da Petrobras

O afastamento ocorre em meio à pressão política do governo e do Congresso Nacional após reajuste de preços do diesel e da gasolina, em vigor desde o último sábado (18). 

Publicado em 20/06/2022 às 10:37 | Atualizado em 20/06/2022 às 11:33


                                        
                                            Sob pressão, José Mauro Coelho pede demissão da presidência da Petrobras
O presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro e o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, participam do congresso Mercado Global de Carbono, no Jardim Botânico do Rio de Jaeiro, zona sul da cidade.. Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Petrobras informou, nesta segunda-feira (20), que José Mauro Coelho pediu demissão da presidência da companhia. Em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa não informou quem deve ocupar a vaga. Ela será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras.

O afastamento ocorre em meio à pressão política do governo e do Congresso Nacional após reajuste de preços do diesel e da gasolina, em vigor desde o último sábado (18).

O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), agendou para hoje uma reunião com líderes partidários para analisar a proposta de taxação dos lucros da Petrobras.

A Petrobras paga nesta segunda-feira a 1ª parcela da distribuição de R$ 48,5 bilhões em remuneração a acionistas, aprovada no início de maio por seu Conselho de Administração. Dos R$ 24,25 bilhões que serão pagos nesta segunda-feira, a União receberá R$ 8,85 bilhões.

O valor bruto distribuído nesta segunda-feira corresponde a dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) de R$ 1,857745 por ação ordinária e preferencial em circulação, com base na posição acionária de 23 de maio de 2022.

Dança das cadeiras

Terceiro executivo a comandar a estatal no governo Jair Bolsonaro, ele ficou no cargo pouco mais de dois meses. Foi o segundo menor período de gestão da empresa desde o fim da ditadura militar.

O primeiro a assumir o comando da estatal durante o governo Bolsonaro foi o economista Roberto Castello Branco, indicado logo após as eleições de 2018.

Castello Branco foi nomeado para cargo em janeiro de 2019 e demitido em fevereiro do ano passado pelo presidente, que alegou estar insatisfeito com os reajustes nos preços de combustíveis durante a gestão do economista.

O nome indicado para substituir Castello Branco foi o general Joaquim Silva e Luna. O militar tomou posse do cargo em abril de 2021 e permaneceu no posto até março deste ano.

O general permaneceu 343 dias no cargo e foi demitido em abril deste ano por ter seguido a lógica de mercado para definição dos preços.

Após a saída de Silva e Luna, o governo chegou a indicar os nomes do economista Adriano Pires e do empresário Rodolfo Landim para assumir o comando da estatal, no entanto, ambos informaram que não poderiam assumir os postos.

Em abril, o governo indicou José Mauro Coelho para assumir o comando da estatal. O executivo assumiu a presidência da Petrobras no dia 14 do mês passado.

Com informações do g1

Imagem ilustrativa da imagem Sob pressão, José Mauro Coelho pede demissão da presidência da Petrobras

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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