CONVERSA POLÍTICA
CPI do MEC é protocolada no Senado com 'forcinha' de paraibanos
Ao todo, 31 senadores assinaram o documento. Desses, dois são da Paraíba.
Publicado em 28/06/2022 às 14:05 | Atualizado em 28/06/2022 às 14:55
Dois dos três senadores da Paraíba assinaram o requerimento para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC). O pedido foi protocolo pelos parlamentares da oposição a Bolsonaro nesta terça-feira (28).
O regimento do Senado prevê que o requerimento de abertura da Comissão precisa ser assinado por, no mínimo, 27 senadores – um terço dos 81 que compõem a Casa.
Ao todo, 31 senadores assinaram o documento. Da Paraíba, o senador Veneziano e a senadora Nilda Gondim, ambos do MDB, assinaram a petição. A senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) não assinou.
A criação da comissão ganhou força depois que, na última semana, o ex-ministro da educação Milton Ribeiro foi preso em uma operação da Polícia Federal que investiga possíveis irregularidades na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao MEC. O ex-ministro foi solto no dia seguinte, mas as investigações continuam.
Próximos passos
Para que a comissão inicie os trabalhos, é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), faça a leitura do documento em plenário. Em seguida ela deve ser publicada no "Diário Oficial do Senado".
Depois da criação (que depende do ato de Pacheco), cabe às lideranças partidárias indicarem os membros. O que pode ficar para depois do recesso parlamentar, marcado para iniciar no próximo dia 18 de julho.
De acordo com o requerimento apresentado por Randolfe, a CPI deverá ter 11 integrantes titulares e mesmo número de suplentes, 90 dias de prazo e limite de despesas de R$ 90 mil.
Com informações do g1
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