CONVERSA POLÍTICA
João faz ato político com 12 partidos, mas segue sem vice, senador e impasse na base
Apesar do ambiente festivo, a ausência de algumas lideranças importantes, deixaram o recado que nem tudo está equilibrado como defendeu o governador em seu discurso.
Publicado em 15/07/2022 às 9:32 | Atualizado em 15/07/2022 às 12:19
Há um mês do prazo final para registro das candidaturas para a disputa eleitoral, o governador João Azevêdo (PSB), pré-candidato à reeleição, segue a passos lentos na composição da sua chapa majoritária.
Ontem (14), o socialista reuniu lideranças de 12 partidos aliados na primeira plenária do PSB, realizada no Esporte Clube Cabo Branco, na noite desta quinta-feira (14).
A plenária contou com as presenças de lideranças dos partidos PSB, Progressistas, Republicanos, PSD, PV, Rede, PC do B, Podemos, Avante, Solidariedade, PMN e Agir 36.
Apesar do ambiente festivo, a ausência de algumas lideranças importantes, como os deputados Hugo Motta, Adriano Galdino e Wilson Filho, do grupo dos Republicanos, e Aguinaldo Ribeiro, do Progressistas, deixaram o recado que nem tudo está equilibrado como defendeu o governador em seu discurso. No caso do Progressistas, uma presença simbólica, a de Lucas Ribeiro, que foi indicado a vice pelo partido.
Hoje é o início desse processo, ratificar nossa condição de pré-candidato, não só a minha, mas de todo o time que nos acompanha, dos partidos aliados que estão conosco, dizendo para a Paraíba que vamos começar essa luta a partir de agora”, disse João.
Progressistas e Republicanos travam uma disputa pela vaga de vice na futura chapa de João Azevêdo. Espaço estratégico quando se leva em conta a possibilidade de reeleição do governador. O escolhido pode governar o estado por pelo menos 9 meses, em caso de desincompatibilização para concorrer nas eleições 2026.
Se para definição de vice há impasse, em relação ao espaço de Senador, a incógnita é ainda maior. Não há sinalização por parte do grupo de quem seria esse nome na chapa de João. Algo prejudicial para a corrida eleitoral, já que o governador é o único que "corre solto" no processo. Os demais pré-candidatos ao governo já tem um pré-candidato ao Senado 'para chamar de seu'. Menos João.
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