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COTIDIANO

Delegado resolve pagar fiança para idoso deficiente não ir para cadeia

Idoso estava com espingarda artesanal e foi levado para a cadeia de Itabaiana, onde delegado resolveu pagar fiança.

Publicado em 21/07/2022 às 8:44


                                        
                                            Delegado resolve pagar fiança para idoso deficiente não ir para cadeia
Espingarda artesanal foi apreendida com idoso

Um delegado da Polícia Civil da Paraíba decidiu pagar, do próprio bolso, a fiança de um idoso de 61 anos, deficiente, que havia sido preso pela Polícia Militar com uma espingarda artesanal e apresentado na delegacia de Itabaiana, no Agreste paraibano. A prisão foi na quarta-feira (20), mas o delegado disse que se solidarizou com a situação do idoso e resolveu pagar a fiança para que ele não fosse para a cadeia aguardar a audiência de custódia.

“Essa ocorrência chegou me chegou aqui no plantão em Itabaiana, veio da cidade de Mari. Quando o cidadão estava portando uma pequena espingarda de fabricação caseira. Chegando lá, tive de fazer a autuação e quando, no momento da cobrança, eu vi as condições que ele não tinha, deixei em 400 reais. Ele disse que não tinha e eu disse: ‘100 reais, você tem?’, porque eu não posso liberar sem o pagamento de fiança. [...] e ele disse: ‘não tenho condições’. Aquilo me doeu. Eu não vou mandar um cidadão daquele para o presídio por causa de 100 reais”, disse o delegado Valdelio Lobo, em entrevista ao Bom Dia Paraíba desta quinta-feira (21).

Conforme o delegado, a prisão havia sido por porte ilegal de arma, uma espingarda do tipo soca-soca. Valdelio contou que o idoso é deficiente físico e mora sozinho em um quarto nos fundos de uma pousada, na cidade de Mari, que teria sido cedida pelo próprio dono da pousada. O idoso não disse para que usava a arma, mas o delegado acredita que ela não funciona.

“Eu vou mandar submeter à perícia e não sei nem se vai dar eficiência para disparo. Mas como se trata de uma arma de fogo, só quem pode dizer as condições dela é o perito. Eu tenho que fazer a autuação. Como é um crime afiançável, eu tenho que oferecer a fiança e, caso ele não tenha como pagar, eu mandaria para a cadeia pública de Sapé, onde aguardaria a audiência de custódia, mas eu me sensibilizei com as condições dele. Aquilo me sensibilizou e eu paguei”, completou. 

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Jornal da Paraíba

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