CONVERSA POLÍTICA
Bolinha diz que posse de arma por cidadão comum deve ser discutida com maturidade
A declaração foi dadas na sabatina com os candidatos a vice-governador, iniciada pela CBN João Pessoa, nesta quarta-feira (17).
Publicado em 18/08/2022 às 8:49
O empresário Artur Bolinha defende o aumento do efetivo para dar mais sensação de segurança para a população, mas fez ponderações sobre o uso de arma pela população comum. As declarações foram dadas na sabatina com os candidatos a vice-governador, iniciada pela CBN João Pessoa, nesta quarta-feira (17).
Sou defensor que a pessoa tenha a posse da arma, mas pessoalmente a posse indiscriminada a gente não esteja preparado para isso. Defendo que as pessoas tenham posse em casa porque é um direito constitucional, agora o transporte é uma questão a ser discutida com maturidade", comentou.
O armamento civil é uma das principais bandeiras do governo Bolsonaro, que ele representa na Paraíba.
Primeiro entrevistado da série, Artur Bolinha conversou também sobre o seu papel como vice na chapa encabeçada pelo comunicador Nilvan Ferreira, e temas como economia, segurança e como tem feito para driblar críticas por ter se mantido na presidência do Treze Futebol Clube após ter sido oficializado candidato.
Vice-figurativo
Longe de pretender ser um 'vice figurativo', o empresário Artur Bolinha disse que sua experiência tem colaborado ativamente com a campanha do PL na Paraíba, neste primeiro momento, e deve contribuir com a gestão de Nilvan, caso ele seja eleito governo do estado no próximo dia 2 de outubro.
Artur Bolinha defendeu, inicialmente, uma maior participação das pessoas economicamente ativas na política. "Muitas vezes a gente deixou a política do país ter um desdobramento bem diferente do que a gente pesanva por se ausentar desse processo", afirmou.
Como candidato, o empresário disse que foi definido junto ao grupo seu papel na campanha e no mandato, se Nilvan vier a ser eleito. O objetivo é trazer sua experiência para dar mais eficiência na gestão. "Na campanha, meu papel principal é aproximar o setor produtivo da nossa candidatura e, obviamente uma vez eleito, emprestar, com outros secretários que farão parte do governo, uma experiência administrativa que eu carrego na iniciativa privada, como também uma visão pública, porque há tempo represento entidades (Bolinha é diretor da CDL)", comentou.
Economia
Bolinha fez duras críticas ao modelo do atual gestão de João Azevêdo, principalmente durante a pandemia, em que empresas foram obrigadas a fechar as portas sem nenhuma contrapartida do governo estadual. também questionou o aumento do imposto de fronteiras para as micro e pequenas empresas, do Simples, que corresponde a quase 95% das empresas do estado, e tratamento hostil às empresas que tentam se instalar na Paraíba.
O candidato disse que também vai orientar que a secretaria de Desenvolvimento Econômico seja ocupada por alguém com experiência na área e não por conveniência política, como historicamente acontece na Paraíba. "Atualmente, o empresário que pretende investir na Paraíba tem que ter uma audiência com o governador. O governador não é para estar tratando sobre isso porque não existe na secretaria preparada para isso", questionou.
Treze
Bolinha tem sofrido críticas da uma ala de torcedores do Treze, time tradicional campinense, por permanecer na presidência do clube mesmo engajado na campanha. O candidato disse que a corrida eleitoral não interfere na administração do time porque ele montou uma equipe de trabalho capacitada para conduzi-lo.
"Eu nunca misturei as coisas. O presidente de um clube pode ter sua posição. Não pode e não deve levar a política para dentro do clube. Jamais isso vai acontecer. Isso é uma questão minha de respeito e de responsabilidade acima de tudo", assegurou.
O candidato também disse que vai continuar no comando do Treze mesmo se for eleito vice-governador. "A presidência de um clube como o Treze não exige um cotidiano como se faz necessário a atividade política, numa atividade administrativa, não é uma coisa que se exige do cotidiano", comentou.
Segurança
Em relação a segurança pública, ele defendeu o aumento do efetivo para dar mais sensação de segurança para a população. Em contrapartida, fez ponderações sobre o uso de arma pela população comum. Esta é uma bandeira do governo Bolsonaro, que ele representa na Paraíba.
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