COTIDIANO
PC de Campina faz protesto
Agentes e escrivãos pedem melhores condições de trabalho e reposição salarial.
Publicado em 01/10/2011 às 6:30
As viaturas da Polícia Civil foram impedidas de sair da Central de Polícia de Campina Grande, ontem, devido ao protesto realizado por agentes e escrivães para pedir melhores condições de trabalho e reposição salarial. De acordo com o sindicato da categoria, o registro de ocorrências e outros serviços também foi afetado, já que os manifestantes se negaram a fazer os procedimentos sem a presença de um delegado.
Os policiais alegam que pela falta de efetivo estão realizando atividades para as quais não possuem especialização, como dirigir viaturas. Segundo a Associação dos Policiais Civis da Paraíba (Aspol), faltam motoristas e o déficit é de 5,2 mil policiais em todo o Estado. “Em todo o Estado somos 1,8 mil policiais, quando seria necessário sete mil”, afirmou Júlio César Cruz, vice-presidente da Aspol.
Segundo ele, nenhum procedimento será executado pelos policiais sem a presença de um delegado, como determina a Lei Orgânica da Polícia Civil da Paraíba. De acordo com os organizadores, a mobilização pode se transformar numa greve se as reivindicações não forem atendidas pelo governo.
O delegado regional de Campina Grande, Wagner Dorta, garantiu que não haverá prejuízo à população. “Os serviços estão mantidos e tenho respeito pelo movimento por melhorias remuneratórias. Só acho que deve ser pautado na legalidade e no bom senso”, afirmou. Ele disse que não recebeu oficialmente nenhuma solicitação de realização de cursos para motoristas.
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