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Presidente do Treze teme sanções a clubes em casos de racismo de torcedores
Presidente do Treze teve um discurso moderado em relação à proposta da CBF, que quer tirar pontos de clubes que seus torcedores cometam o crime de racismo nos estádios.
Publicado em 28/08/2022 às 18:14
O presidente do Treze, Arthur Bolinha, também se posicionou a respeito da proposta formulada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que quer tirar pontos de clubes dentro das competições nacionais em caso de racismo de seus torcedores. Arthur Bolinha prefere que os torcedores racistas sejam responsabilizados e não os clubes.
O dirigente também demonstrou uma certa preocupação em casos de um clube mandante ser prejudicado por conta de crimes de injúria ou de racismo cometidos por torcedores rivais.
"Precisamos ter critérios objetivos para classificar os casos, definir bem de que forma ocorrerão as punições. Sem radicalismo com os clubes, apurando e punindo envolvidos quando identificados, investindo principalmente em mecanismos que não deixem os clubes vulneráveis aos torcedores adversários mais acalorados, que possam se prevalecer da medida para prejudicar o clube rival", disse Arthur Bolinha ao Jornal da Paraíba.
A proposta da CBF foi apresentada pelo seu presidente, Ednaldo Rodrigues, na última quarta-feira, no Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol, que aconteceu no Rio de Janeiro.
A ideia da CBF é punir os clubes com um ponto para cada ocorrência provada de que houve racismo nas arquibancadas em jogos dos clubes brasileiros. Desse modo, os campeonatos poderiam ser decididos eventualmente por conta de condenações de racismo. Para o presidente da CBF, esse tipo de sanção deve contribuir para uma diminuição drástica de casos de racismo no futebol brasileiro.
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