CONVERSA POLÍTICA
João alerta os auxiliares 'mais apegados' aos cargos: "agora é um novo momento"
Daqui para frente, mesmo sem mudanças bruscas, a equipe de articulação de governo vai ter que fazer muitas equações.
Publicado em 21/11/2022 às 17:17 | Atualizado em 22/11/2022 às 10:02
Na semana passada, o secretário de Comunicação da Paraíba, Nonato Bandeira, foi o portador da mensagem para os que estão bem "apegados" ao cargo de secretário de Estado, seja da administração direta ou indireta.
Bandeira aconselhou os auxiliares do governador João Azevêdo (PSB), reeleito, a colocarem os cargos à disposição para que o gestor ficasse livre para escolher os membros do novo governo.
Azevêdo, nesta segunda-feira (21), no primeiro evento público após a vitória, referendou a fala do auxiliar.
Agradeço essa postura de todos os secretários que tem vindo diretamente a mim, colocando seus cargos à disposição para que a gente possa recompor a equipe dentro de uma nova lógica. Agora é um novo momento da política", mandou o recado.
Daqui para frente, mesmo sem mudanças bruscas, a equipe de articulação de governo vai ter que fazer muitas equações.
Contemplar, sem constrangimentos maiores, quem deu o sangue dentro do governo para reeleição; os políticos derrotados nas urnas, que também foram fieis ao governador e os novos aliados que foram se anexando ao projeto no meio do caminho.
É um batalhão. Na lista, se não forem aproveitados em órgãos federais na Paraíba, estão, Pollyana Dutra (PSB), Ricardo Barbosa (PSB), Lindolfo Pires (PP), Geraldo Medeiros (PSB), Heron Cid (PSB), Fernanda Albuquerque (UB), Jullian Lemos (UB), Frei Anastácio (PT), Anísio Maia (PT), Rafaela Camaraense (PSB), Eva Gouveia (PSD).
Só para citar alguns nomes. Nesse caso, porque precisam politicamente do espaço ou porque são competentes e devem ser aproveitados.
Tem ainda a lista de prioridades dos partidos Republicanos, Progressistas e outros nomes de legendas como PV, PC do B, Agir.
Enfim, de fato, para diminuir ou evitar qualquer tipo de constrangimento, resistência e deixar o caminho livre, o melhor é deixar o cargo à disposição.
Só não espere que os mais interessados em ficar ou ampliar poder fiquem com os dedos cruzados, os padrinhos vão entrar em ação e os relatórios de desempenho também devem ser levados em conta.
Em alguns casos, o relatório não salva. O poder político pesará mais.
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