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COTIDIANO

Preço da gasolina já chega a R$ 3,08 nos postos de combustíveis em João Pessoa

Publicado em 08/11/2014 às 9:49 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:28

Após o anúncio do reajuste de 3% na gasolina pela Petrobras, o litro do produto já é encontrado a R$ 3,08 no Posto Pichilau, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa. O secretário do Procon de João Pessoa, Helton Renê, afirmou que vai notificar o estabelecimento para saber se o reajuste ocorreu de forma irregular.

Segundo Renê, a última pesquisa do órgão mostra que o litro da gasolina no Posto Pichilau custava R$ 2,99. “O posto será notificado para apresentar a nota fiscal de compra do combustível e veremos se esse aumento aconteceu antes ou depois do anúncio do reajuste”, disse o secretário enfatizando que o Procon-JP está marcando pesado na fiscalização para que não hajam extorsões ao consumidor.

Segundo o Procon, os postos de combustíveis de João Pessoa que repassarem o aumento da gasolina e do diesel (5%) em estoque ao consumidor poderão receber multa de até R$ 50 mil. Isso porque, para reajustar o preço, o estabelecimento terá que comprovar, por meio de nota fiscal, que comprou o combustível mais caro na distribuidora.

De acordo com Helton Renê, o consumidor que perceber aumento imediato no preço do combustível também pode denunciar o posto ao Procon-JP, através dos telefones 0800-083-2015 e 3214-3045. Uma equipe de fiscalização visitará os postos denunciados.

A Petrobras reajustou ontem nas refinarias os preços da gasolina em 3%, e do diesel em 5%. Se o mesmo índice de aumento for repassado para as bombas, o litro da gasolina chegará ao consumidor final até R$0,08 mais caro. O reajuste, no entanto, só poderá incidir nos combustíveis comprados após o aumento, conforme explicou Helton Renê.

“O aumento não deve ser automático, até porque não tem sentido aplicar o reajuste ao combustível que já estava em estoque e foi comprado pelo preço antigo. Seria oportunismo.”, esclareceu o secretário do Procon-JP.

Na última pesquisa do Procon-JP, a gasolina comum era vendida entre R$ 2,75 (Posto Opção – Distrito Industrial) e o maior ficou em R$ 2,99 (Posto Pichilau – Cristo). A variação chegava a 8,7%. Com relação à gasolina aditivada, o menor preço foi encontrado a R$ 2,79 e o maior valor a R$ 2,99, uma variação de 7,1%. Já o litro do óleo diesel comum varia entre R$ 2,27 e R$ 2,57, diferença de 13%.

Helton Renê ressaltou que uma nova pesquisa já começou a ser feita tomando a antiga como parâmetro, e os postos da cidade passarão por fiscalização durante a semana. Caso sejam encontrados postos com o combustível mais caro e sem comprovação de que a compra foi feita após o reajuste, será aplicada multa que pode ser de R$ 30 mil a R$ 50 mil, variando de acordo com o faturamento do posto e com a reincidência de irregularidades junto ao Procon-JP.

NOTA DO SINDIPETRO

Em nota divulgada ontem, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindipetro-PB) informou que o mercado de revenda de combustíveis é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada distribuidora e posto decidir qual será seu preço final, de acordo com suas estruturas de custo.

Ainda de acordo com a nota, a entidade acredita que o reajuste só deve começar a repercutir no bolso do consumidor a partir deste final de semana. “A alta nas refinarias inevitavelmente vai resultar em aumento para o consumidor, mas não necessariamente no mesmo percentual, uma vez que o valor do combustível nas bombas depende do repasse das distribuidoras e da própria determinação dos postos, que são absolutamente autônomos”, dizia o comunicado liberado pela entidade.

SINDALCOOL-PB RECLAMA

O presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool-PB), Edmundo Barbosa, afirmou que a alta de 5% no diesel impacta negativamento nos custos do setor. As usinas usam este combustível nas máquinas dentro da produção e transporte da cana-de-açúcar e etanol e agora terão seus orçamentos onerados.

“Isso significa uma alta de 5% por litro de etanol produzido e sem nenhum incentivo ao etanol. As empresas já estão trabalhando no limite e já pararam de contratar. Se esta situação continuar é o mesmo que decretar o fechamento das usinas”, desabafou Edmundo Barbosa.

De acordo com ele, nos últimos quatro anos 70 usinas fecharam no país e mais 30 estão ameaçadas de parar de produzir. “ É incompreensível a situação que estamos vivendo. Precisamos de uma mudança urgente”.

Combustível ainda não sofreu aumento na maioria dos postos de Campina Grande

O preço dos combustíveis ainda não subiu na maioria dos postos de gasolina de Campina Grande, mas a população já sente que o bolso vai pesar com mais esse reajuste. O aumento de 5% para o diesel e 3% para a gasolina anunciado na última quinta, pela Petrobras, ainda não foi repassado ao consumidor campinense, que desembolsa aproximadamente R$2,95 pelo litro do combustível. Porém até a próxima segunda-feira, esse valor deve variar de R$3,05 a R$3,10.

De acordo com o presidente do Sindicato de Postos de Combustíveis de Campina Grande, Bruno Agra, como o reajuste era esperado apenas para o final do mês, muitos empresários foram pegues de surpresa. “Nós estávamos programando o aumento para o final de novembro, então esse reajuste agora pegou todo mundo de surpresa”, afirmou, destacando que por isso, muitos postos ainda não corrigiram os preços.

Para o serralheiro João Batista Teixeira, é sempre o trabalhador que fica em desvantagem com esses reajustes contínuos. “Mais uma vez o preço sobe, isso está virando um absurdo porque a gasolina aumenta, mas o salário do trabalhador, não”, destacou. Ele, que gastava cerca de R$80,00 por semana para abastecer seu veículo, com o reajuste, terá que desembolsar aproximadamente R$3,00 a mais. (Colaborou Andréia Xavier)

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Jornal da Paraíba

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