COMUNIDADE
Região Metropolitana de João Pessoa concentra mais de 56% das vítimas de roubo na Paraíba
Em 2021, apenas na região metropolitana da capital foram contabilizadas 17 mil vítimas de roubo, de acordo com o IBGE.
Publicado em 07/12/2022 às 17:14
A Região Metropolitana de João Pessoa concentrou mais de 56% das vítimas de roubos na Paraíba, em 2021. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (7), identificou que cerca de 30 mil pessoas foram vítimas de roubo no estado no ano anterior e só a região da capita paraibana concentrou mais da metade desse número, com 17 mil vítimas.
De acordo com o levantamento, 22 mil domicílios tiveram ao menos um morador que foi vítima de roubo, 1,6% do total. A taxa ficou abaixo das médias nacional (2%) e regional (2,7%).
Apenas na região metropolitana de João Pessoa, o número de domicílios com pessoas vítimas de roubo (14 mil), era maior do que os com vítimas de furto (10 mil), diferente do resto do estado.
A diferença entre furto e roubo está no modo como cada um desses crimes contra o patrimônio são praticados. No furto, não há episódio de violência ou ameaça contra a vítima. Já o roubo consiste na ocorrência de ameaça ou violência contra quem está sendo roubado.
Furtos
Ainda segundo a pesquisa, cerca de 34 mil domicílios apresentou pelo menos um morador foi vítima de furto em 2021 no estado. O número registrado corresponde a 2,6% das residências no estado, taxa inferior à média do Brasil (4%) e da região nordeste (3,3%).
Dispositivo de segurança
A Paraíba é o 4º estado com menor índice em relação a dispositivos de segurança na média nacional e no Nordeste. Em 2021, dos 1,3 milhão de domicílios da Paraíba, em 772 mil existia algum dispositivo ou funcionário para segurança da moradia, o que correspondia a 58,6% do total.
O levantamento também identificou que trava, tranca, fechadura reforçada ou grade (porta, janela ou portão) foi o dispositivo de segurança mais citado (32,2%) pelos paraibanos, seguido de cachorro e outro animal para proteger o domicílio (24%), muro ou grade altos, cacos de vidro ou arame farpado (20,4%).
O uso de alarme ou câmera de vídeo foi registrado em 8,8% dos domicílios no estado. Já a instalação de cerca elétrica ou a contratação de funcionário para a vigilância estavam presentes em 6,9 %. Além disso, foi registrado que 2,4% dessas moradias tinham arma de fogo como dispositivo de segurança domiciliar.
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