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ESPORTES

Maestro Júnior relembra relação com Pelé: "Será sempre o melhor"

Ex-jogador e atual comentarista fez duas partidas beneficentes ao lado do Rei, com quem também trabalhou comentando futebol.

Publicado em 30/12/2022 às 8:26 | Atualizado em 16/02/2023 às 18:24


                                        
                                            Maestro Júnior relembra relação com Pelé: "Será sempre o melhor"
Foto: Acervo pessoal / Júnior

Não é exagero dizer que a morte de Pelé abalou o mundo, não apenas o futebol. Mas é evidente que aqueles que são apaixonados pela bola, sobretudo por terem visto o Rei pegar o esporte inventado pelos ingleses e transformá-lo no mais popular do Brasil, parecem sentir mais. Principalmente se o indivíduo teve a honra de vivenciar uma relação com o maior futebolista de todos os tempos. Júnior, o Maestro Júnior, é um desses privilegiados.

Leovegildo Lins da Gama Júnior é também um ídolo do futebol mundial. Não do tamanho de Pelé. Longe disso. Mas quem o é? Ninguém. Mas é fato que Júnior é iim gigante do futebol. Mesmo assim, se curva diante do Rei. E, enlutado com a morte do maior jogador de futebol de todos os tempos, o ex-atleta, hoje comentarista da Rede Globo, relembrou sua relação com Pelé, a quem define como "o melhor de todos".

Paraibano de João Pessoa, Júnior quas não jogou profissionalmente ao mesmo tempo que Pelé. Quando o Maestro estava iniciando sua carreira, em 1974, para vir a se tornar um dos grandes nomes da história do Flamengo, o Rei já rumava para os Estados Unidos, para vestir a camisa do Cosmos em seus últimos anos de trajetória dentro de campo, isso depois de já ter feito história com as camisas do Santos e da Seleção Brasileira.

Assim, o que Júnior tem para lembrar de contato com Pelé são dois jogos beneficentes — um contra o Rei e outro a favor — e momentos de ambos como comentaristas de futebol.

Meu primeiro contato com o Rei foi em 1976, num amistoso para a família do Geraldo Assoviador. Ele pela Seleção Brasileira (Júnior pelo Flamengo). Depois, jogando ao meu lado (pelo Flamengo), em 1979, contra o Atlético Mineiro, em jogo beneficente. Já em 1990, durante a Copa da Itália, fazíamos uma mesa redonda após os jogos. Em 1998, o convívio foi maior durante a Copa na França; tive o prazer de conhecer melhor o Edson e vi que ele foi o maior de todos.

Júnior sempre foi admirador de Pelé. Confesso. Sempre o teve como o maior. Jogou uma vida quase inteira ao lado de Zico, o maior do Flamengo, mas se rendia mais ainda ao Rei — o maior de todos — que ao Galinho. E, como todo um Brasil — quiçá o mundo — choro pela morte do maior camisa 10 de todos os tempos, Júnior não esconde a tristeza, mas ostenta a felicidade de ter estado ao lado de Pelé. Eterno Pelé.

Tive a honra de desfrutar um pouco desse que foi e será sempre o melhor de todos. Obrigado, Rei. Por tudo".
Imagem

Jornal da Paraíba

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