CONVERSA POLÍTICA
João Azevêdo começará um novo mandato com um perfil pessoal mais político e menos técnico
Azevêdo tem mais quatro anos para cumprir os compromissos assumidos em 2018, quando venceu pra primeira vez, e as novas promessas apresentadas este ano. A pandemia, segundo ele, foi um dos eventos imponderáveis desafiadores no primeiro mandato.
Publicado em 31/12/2022 às 12:17
Neste dia 1º de janeiro, a posse do governador João Azevêdo (PSB) e do vice, Lucas Ribeiro (PP), terá dois momentos: a sessão solene da Assembleia Legislativa da Paraíba, no Teatro Paulo Pontes, às 9h; e a recondução ao cargo, com a revista às tropas e entrega da faixa governamental, na Praça do Povo, às 11h, ambos os eventos no Espaço Cultural, em Tambauzinho.
Sem dúvida, será um momento de festa para os empossados. Lucas deixa a vice de Campina Grande, segunda maior cidade do estado, para ser vice-governador.
Azevêdo tem mais quatro anos para cumprir os compromissos assumidos em 2018, quando venceu pra primeira vez, e as novas promessas apresentadas este ano. A pandemia, segundo ele, foi um dos eventos imponderáveis desafiadores no primeiro mandato.
Numa fase, consagradamente, menos técnico e mais político. Com mais habilidade na articulação e consagrado nas urnas, sem a digital de nenhum padrinho político maior, como aconteceu há quatro anos, quando estava sob a tutela do ex-governador Ricardo Coutinho (PT).
Recomeça com mais experiência no trato e na relação com o Legislativo da Paraíba e com a tarefa de abrigar todos que o apoiaram na campanha.
Entre as vantagens desse novo mandato, conseguiu, nos primeiros quatro anos, manter as contas no azul, com equilíbrio fiscal. Terá também um governo federal alinhadíssimo.
Posse pela manhã
As posses, nos últimos anos, estavam acontecendo à tarde, mas, este ano, foi programada pela manhã, porque o governador e outras autoridades, também vão para a posse do presidente Lula.
Por isso, a expectativa é que não haja atraso.
As solenidades terão a participação de autoridades do Legislativo, do Judiciário, parlamentares estaduais e federais eleitos, políticos derrotados, mas que apoiaram Azevêdo e Lucas na campanha.
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