CONVERSA POLÍTICA
Ministro das Cidades diz que vai retomar Minha Casa, Minha Vida
Ao Conversa Política a secretária de Habitação de João Pessoa, Socorro Gadelha, afirmou que vê a retomada do programa com muita alegria. Principalmente, porque deve contemplar as pessoas com renda mais baixa.
Publicado em 04/01/2023 às 11:13 | Atualizado em 04/01/2023 às 12:03
Na Paraíba, o déficit habitacional passa das 120 mil casas. Um número que já deve estar subdimensionado quando se leva em conta a pandemia e o aumento da pobreza nos últimos anos.
João Pessoa
Ao Conversa Política, a secretária de Habitação de João Pessoa, Socorro Gadelha, afirmou que vê a retomada do programa com muita alegria. Principalmente, porque deve contemplar as pessoas com renda mais baixa.
É preciso fazer como que as pessoas que tem baixa renda tenha acesso a um imóvel de qualidade", destacou.
A expectativa da secretária é a de que haja um foco na "faixa 1", que é destinada àquelas famílias que ganham até R$ 1.800. Nesse modelo, a prestação é subsidiada para o primeiro imóvel.
Segundo Socorro, na atual gestão, em João Pessoa foram entregues 2.200 habitações nessa na faixa 1; e 4 mil com isenção de ITBI, imposto de transferência de propriedade.
"Com a vinda da faixa 1 e da requalificação, será possível fazer conjuntos habitacionais maiores e revitalizar o Centro Histórico para habitação", completou.
A Secretária afirmou que ainda tem poucas informações concretas, mas as poucas que chegam são animadoras porque o foco da nova gestão está nas obras paralisadas, dando ênfase as pessoas que moram na era de risco; também, segundo ela, deve voltar e ser fortalecido o aluguel social e a expectativa é que seja fomentada a requalificação e ocupação de dos imóveis ociosos.
Socorro afirmou que o déficit habitacional de João Pessoa é de 21 mil moradias, mas o número é impreciso porque muitos tem o imóvel e ainda não tem a titularidade.
Saneamento básico
Com relação ao saneamento básico, Barbalho garantiu que vai dar atenção aos programas, visto que o país precisa cumprir as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento, aprovado em 2020.
Não vamos limitar o investimento privado em saneamento. Ao contrário, vamos incentivar, mas sabemos que, em muitas áreas do país, especialmente nas mais pobres, justamente onde há pouco ou nenhum tipo de saneamento, não há interesse da iniciativa privada em investir. Nessas áreas, o poder público precisa agir”, garantiu.
Com informações da Agência Brasil
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