ECONOMIA
Taxa de desemprego se mantém estável em janeiro de 2023
Dados da PNAD registram ainda que é o menor resultado de desocupação desde o trimestre de novembro a janeiro de 2015.
Publicado em 17/03/2023 às 15:05
A taxa de desocupação no Brasil ficou estável (8,4%) no trimestre terminado em janeiro de 2023. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registram ainda que é o menor resultado de desocupação desde o trimestre de novembro a janeiro de 2015.
De acordo com o levantamento, o número de pessoas desocupadas foi de 9,0 milhões, o mesmo do trimestre terminado em outubro. Segundo a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, a estabilidade seria uma repercussão da redução da procura por trabalho nos meses de novembro e dezembro de 2022 sobre o início de 2023.
De acordo com o levantamento, a população ocupada ficou em 98,6 milhões, registrando redução de 1% em relação ao trimestre anterior e alta de 3,4% (mais 3,2 milhões) no ano.
Com carteira
O número de pessoas empregadas com carteira assinada no setor privado foi de 36,8 milhões, subindo 2,3% (817 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Em relação ao ano, a taxa cresceu 7,5%, o que significa mais 2,6 milhões de pessoas.
Sem carteira
O número de empregados sem carteira no setor privado ficou estável em relação ao trimestre anterior, registrando 36,8 milhões e cresceu 6,5% na comparação anual, sendo mais 2,3 milhão de pessoas.
Informalidade
De acordo com o IBGE, a taxa de informalidade da população ocupada ficou estável em relação ao trimestre anterior ao registrar 39%, ou seja, 38,5 milhões de trabalhadores informais.
Desalentados
A pesquisa mostrou uma redução de 5,3% na taxa de população desalentada em relação ao trimestre anterior. O número de pessoas desalentadas ficou em 4 milhões, menos 220 mil pessoas em comparação ao trimestre anterior e apresentando uma redução 07% no ano.
Rendimento
A Pnad Contínua estimou o rendimento real habitual em R$ 2.835 o que representa um aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e também uma alta de 7,7% no ano.
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