ESPORTES
Rosilene quer saber impacto de calendário
Novo calendário de competições proposto pela CBF vem gerando polêmica entre os jogadores que pedem a revisão da nova agenda.
Publicado em 27/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:43
O polêmico calendário proposto pela CBF para 2014 foi endossado por Rosilene Gomes, presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF). Ela saiu em defesa da entidade nacional e se mostrou surpresa com o movimento de 75 jogadores profissionais, que assinaram um manifesto pedindo a revisão do calendário.
Rosilene até concorda que o ano será "sacrificante", mas deixou claro que não vê outra saída para o futebol brasileiro senão se adequar ao proposto pela CBF.
"Vai ser sacrificante, mas não vejo outra alternativa", sintetizou, revelando que encomendou um estudo do departamento técnico da FPF para analisar o impacto do novo calendário para o futebol paraibano.
Rosilene também estranhou a posição adotada pelos principais jogadores profissionais do país, deixando claro que essa é uma situação recorrente em anos de Copas do Mundo.
"É preciso que os clubes se adequem ao regulamento. Temos essa discussão a cada quatro anos, onde o calendário é alterado por causa da Copa do Mundo. É a primeira vez que vejo esse movimento dos jogadores. Se eles estiverem cansados, que dê lugar a outros", criticou a presidente da Federação Paraibana, deixando claro que é preciso respeitar os 30 dias de férias.
PARAIBANO NÃO DEVE SOFRER MUDANÇAS
Em relação ao Campeonato Paraibano, Rosilene Gomes acredita que o novo calendário não vai interferir em muita coisa. Ela lembrou que no ano passado a competição começou no dia 6 de janeiro, uma semana antes do sugerido pela CBF para 2014. O problema é que a competição terá que acabar um mês mais cedo, o que obrigará mais jogos no meio de semana.
A dirigente também deixou claro que o regulamento deve ser mantido, com Botafogo e Treze entrando a partir da segunda fase.
"Para haver uma mudança, teríamos que ter a concordância de todos os clubes e o aval do Ministério Público. Se não houver unanimidade, nada feito. Então é quase certo que teremos o mesmo regulamento deste ano", justificou.
Rosilene só se mostrou preocupada com os clubes que ficarão parados a partir de abril, quando termina o Estadual. Com exceção de Treze e Botafogo, que já têm calendário cheio para toda a temporada, e do classificado para a Série D (que em 2014 só começa em agosto, depois da Copa do Mundo), todos os outros clubes passarão oito meses inativos. Rosilene vai levar a discussão para a reunião dos presidentes do Nordeste, dia 8 de outubro, em Salvador.
"É um problema de todos. Vamos ver o que se pode fazer para ajudar esses clubes a não ficar tanto tempo parado", finalizou a presidente da Federação Paraibana.
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