PLENO PODER
Gaeco denuncia Buega Gadelha, tesoureiro da Fiep e mais 6 por fraudes em obras do Sistema S
Esta é a terceira denúncia relativa à Operação Cifrão.
Publicado em 14/04/2023 às 11:21 | Atualizado em 14/04/2023 às 12:46
![Gaeco denuncia Buega Gadelha, tesoureiro da Fiep e mais 6 por fraudes em obras do Sistema S](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2018/01/500x700/Buega-Gadelha_Divulga%C3%A7%C3%A3o-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F01%2FBuega-Gadelha_Divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg%3Fxid%3D634151&xid=634151)
O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, protocolou a terceira denúncia relativa à Operação Cifrão, que apura suspeitas de fraudes no Sistema S na Paraíba. De acordo com as investigações, houve superfaturamento e ligações entre as empresas contratadas e dirigentes da Fiep. A denúncia foi protocolada junto à 2ª Vara Criminal de Campina Grande.
Entre os denunciados estão o presidente Francisco Buega Gadelha, o tesoureiro da Fiep, Marconi Tarradt Rocha, o supervisor administrativo do Senai, Dannilo Cláudio de Araújo, o servidor do IEL Francisco Petrônio Dantas Gadelha, o diretor de Administração e Finanças do Sesi, José Aragão da Silva, os empresários Francisco de Paula Abrantes e Laudemiro de Souza e o engenheiro Marconi Wanderley.
Nesta terceira denúncia o Gaeco trata a respeito de uma licitação do Sesi que contratou a empresa LPM para a execução de obras (de engenharia) no inicial valor de R$ 1.435.957,55.
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"A adoção de preço global, nesse(s) caso(s), só serviu para direcionar a licitação e restringir a competividade. Prova disso, foi que essa concorrência só contou com a participação de uma empresa (a LPM). Por sinal, de “fachada” para não dizer: “fantasma”. No mundo real, com mais razão na praça paraibana, poucas são as empresas que teriam tamanha expertise ou capacidade operacional para assumir a execução de obras (seis!) em municípios localizados desde o sertão até o litoral norte deste Estado, o que, inevitavelmente, reduziria o número de licitantes, como ocorreu. Essa, assim, é uma forte evidência de fraude licitatória por restrição de disputa", afirmou o Gaeco.
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Os investigados foram denunciados por apropriação indébita, falsidade ideológica, crimes da lei de licitações, crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores e crime de organização criminosa.
Na época em que foi deflagrada a Operação Cifrão, o presidente da Fiep, Buega Gadelha, convocou uma coletiva de imprensa e afirmou que não houve qualquer tipo de irregularidade nas contratações.
O blog tentou contato com os citados, mas ainda não obteve resposta. O espaço está aberto para os posicionamentos.
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