Feriado antecipa estreias nos cinemas da PB; veja programação

Renato Félix
Do Jornal da Paraíba

Jim Carrey e Rodrigo Santoro, um casal? É isso o que acontece em parte de O Golpista do Ano (I Love You, Phillip Morris, França/ EUA, 2009, estreia hoje em JP) onde Carrey é Steven Russell, um policial que assume sua homossexualidade, mas resolve aplicar golpes para manter um estilo de vida. O Phillip Morris no título original é um colega de cela por quem Russell se apaixona depois que vai preso.

Morris é interpretado por Ewan McGregor e Santoro interpreta outro relacionamento de Russell. O filme é uma adaptação do livro-reportagem Eu Te Amo, Phillip Morris - Uma História Real de Vida, Amor e Fugas, de Steve McVicker. Trata-se de uma história real, apoiada nas muitas tentativas de fugas que Russell tenta para libertar Morris e viverem felizes do lado de fora da penitenciária.

Devido ao feriado de Corpus Christi, a programação de cinema do Paraíba1 será atualizada apenas na sexta-feira (4). Clique aqui e acesse os novos horários dos cinemas de João Pessoa e Campina Grande pela agenda do Jornal da Paraíba desta quinta-feira (3).

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O filme flerta com a polêmica ao preferir uma abordagem entre o cômico e o dramático, quando a trama sugere outro O Segredo de Brokeback Mountain. Provocador, sem medo de seu teor gay, o filme teve sua estreia adiada várias vezes nos Estados Unidos. Tanto que o filme só estreia lá em 30 de julho, quase dois meses depois de ser lançado no Brasil.

A direção e o roteiro são da dupla Glenn Ficarra e John Requa, os mesmos roteiristas de Papai Noel às Avessas (2003). A trama real se passa entre 1993 e 1998, com Steven Jay Russell começando como um policial e pai de família tradicional a um homossexual e golpista após um acidente de carro.

Ele fugiu quatro vezes da prisão onde cumpria pena e era especialista em se disfarçar - chegou a se disfarçar de juiz e reduzir a própria pena em US$ 700 mil, para que, assim, pudesse pagá-la. É uma trama que lembra a de Prenda-me Se For Capaz (2003), também baseado em uma história real, só protagonizada por um adolescente nos anos 1960.

Para Santoro, é mais um passo para consolidar uma carreira em Hollywood. Já tem mais dois em pós-produção por lá.

‘Príncipe da Pérsia’ tenta redimir os videogames

Super Mario Bros., Street Fighter, Mortal Kombat, Lara Croft - Tomb Raider, Final Fantasy, Doom... Nenhum filme baseado em um videogame até hoje rendeu no cinema algo que pudesse ser realmente chamado de “um bom filme”. Quem pretende quebrar esse tabu é Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo (Prince of Persia - The Sands of Time, Estados Unidos, 2010, estreia hoje em JP e CG).

Jake Gyllenhaal é o protagonista, um... bem... príncipe na Pérsia que encontra uma adaga que depois ele descobre ser capaz de permitir viagens no tempo. Só que ele é incriminado pela morte do próprio pai e tem não só que provar sua inocência como impedir a adaga de cair em mãos erradas.

Em torno do filme, um especialista no cinema de ação. Não Gyllenhaal e seu primeiro papel no subgênero. E nem o diretor Mike Newell, cujo trabalho mais perto disso foi Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005). Mas o produtor Jarry Bruckheimer, de Bad Boys, Piratas do Caribe, etc.