TECNOLOGIA
Telegram envia mensagens aos usuários criticando PL das Fake News
Empresas como Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo também divulgaram conteúdos e anúncios, promovendo ataques ao PL das Fake News.
Publicado em 09/05/2023 às 16:56
![Telegram envia mensagens aos usuários criticando PL das Fake News](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2022/03/500x700/telegram-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2022%2F03%2Ftelegram.jpg%3Fxid%3D635538&xid=635538)
O aplicativo de mensagens Telegram enviou para os usuários uma mensagem criticando o Projeto de Lei das Fake News, nesta terça-feira (9). O texto enviado informa que o PL 2630/2020 "irá acabar com a liberdade de expressão" e chama a medida de censura.
![Telegram envia mensagens aos usuários criticando PL das Fake News](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2023/05/500x300/telegram-envia-mensagens-a-usuarios-criticando-PL-das-Fake-News-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2023%2F05%2Ftelegram-envia-mensagens-a-usuarios-criticando-PL-das-Fake-News.jpeg%3Fxid%3D635539&xid=635539)
Na mensagem é informado que o PL é "uma das legislações mais perigosas já consideradas no Brasil" e acrescentam link para entender o porquê. Ao clicar no link, o usuário tem acesso a um texto mais longo contrario a aprovação do Projeto de Lei e diz que a "lei matará a internet moderna".
O relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), classificou a estratégia da rede social de "jogo sujo" e ressaltou que a internet não é uma terra sem lei. "O jogo sujo das big techs continua. Recebo denúncias de que o Telegram está disparando FAKE NEWS contra o PL 2630 para milhões de usuários. Essa campanha de mentiras não vai prosperar. A Internet não é terra sem lei, e a regulação é uma necessidade", disse o deputado ao g1.
Redes sociais se posicionam contra a PL das Fake News
O projeto de combate às fake news chegou a ser incluso na pauta da Câmara dos Deputados na semana passada, mas não foi foi votado por falta de consenso.
Na mesma semana, o Google divulgou em seu site um texto contrário ao projeto. Nesse período, a página inicial do buscador exibia a mensagem: "O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil" e ao clicar no link, o usuário era levado a um artigo contra o projeto de lei.
O governo mandou o Google marcar o artigo como publicidade.
Empresas como Meta, Spotify e Brasil Paralelo impulsionaram anúncios e conteúdos, veiculados a partir do Google, promovendo ataques ao PL das Fake News.
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