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VIDA URBANA

Estudantes protestam

Segundo os alunos do Lyceu Paraibano, a manifestação foi um desabafo após o homicídio de um vigilante dentro da unidade.

Publicado em 21/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/01/2024 às 18:44

Estudantes do Lyceu Paraibano saíram das salas de aula na manhã de ontem e invadiram a avenida Getúlio Vargas, Centro de João Pessoa, para pedir às autoridades providências com relação à falta de segurança nas escolas. Com carro de som, narizes de palhaço, caras pintadas e cartazes, os alunos caminharam em direção ao Palácio do Redenção. A manifestação, que aconteceu de forma pacífica, causou congestionamento durante toda a manhã naquela região.

O protesto teve início em frente ao Lyceu Paraibano, quando alunos se sentaram em frente à instituição impedindo o tráfego de veículos. Logo depois, eles se dirigiram às escolas Olivina Olívia, Argentina Pereira Gomes e Instituto de Educação da Paraíba (IEP) para convocar os demais alunos a se unirem à manifestação.

Por volta das 9h30 os manifestantes iniciaram uma caminhada em direção ao Palácio do Redenção e Assembléia Legislativa (AL), no intuito de pedir às autoridades soluções para diminuir a insegurança dos alunos dentro e fora da sala de aula. No entanto, a AL não teve sessão pela manhã.

Segundo os alunos do Lyceu Paraibano, a manifestação foi um desabafo após o homicídio de um vigilante dentro da unidade, na última sexta-feira. “O que aconteceu com certeza mostra a insegurança em que a gente vive. Fora esse homicídio, que fez a gente querer vir às ruas, ainda tem o medo que a gente vive porque tem assalto direto dentro e fora da escola. A gente estuda com medo”, relatou a estudante do segundo ano do ensino médio Andressa Sousa.

Para Vanderleia Lucena, estudante do primeiro ano do ensino médio do Olivina Olívia, as reivindicações transcendem as questões de segurança. “Além da insegurança, a gente não tem condições de ensino. Ventiladores quebrados, não pode chover que cai metade da escola, a divisão das salas é feita com papelão, porque não tem parede. Isso tudo é um desrespeito conosco”, desabafou.

De acordo com o presidente do grêmio estudantil do Lyceu Paraibano, Higlandeberto Mendes, os alunos não estão se sentindo seguros dentro e fora das instituições de ensino. Para ter suas demandas atendidas, ele afirmou que nesta sexta-feira os alunos também se mobilizarão e ficarão fora das salas de aula.

Dentre as reivindicações dos alunos estavam o retorno da Patrulha Escolar, a presença de mais de um segurança nas escolas e a instalação de câmeras no circuito interno das escolas.

Durante a manifestação, representantes dos professores, vigilantes e dos grêmios de diversas escolas estavam presentes.

Segundo Fernando Lira, diretor da Associação de Professores de Licenciatura Plena (APLP), toda a comunidade das escolas presentes no entorno do Lyceu Paraibano apoiaram a manifestação e esperam que medidas sejam tomadas.

“Hoje existe um clima de medo e apreensão entre alunos e professores devido ao crime bárbaro que aconteceu e exemplificou a entrada da violência para dentro das escolas.

Esse foi o primeiro crime desse ano. Quantos mais terão que acontecer até que se faça alguma coisa?”, questionou.

Representantes da classe dos vigilantes também relataram a insatisfação da classe devido a baixos salários e reivindicaram melhores condições de trabalho.

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Jornal da Paraíba

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